Aprendendo Programação iOS: Novatec lança versão brasileira da 3ª edição dos EUA, ganhe seu exemplar!

A 3ª edição da versão internacional, lançada em março, chega ao Brasil com o título de Aprendendo Programação iOS, numa tradução caprichada da Novatec, em um volume alentado mas fácil de acompanhar.

O autor, Alasdair Allan, já demonstrou anteriormente seu conhecimento sobre os detalhes internos do iOS ao expor, em 2010, que o iOS 4 registrava um log da localização do usuário em um arquivo oculto, que motivou uma investigação no legislativo dos EUA e uma resposta da Apple esclarecendo sua posição a respeito.

No livro Aprendendo Programação iOS, Alasdair trata de assuntos mais amenos: o passo-a-passo para programar para iOS, "do Xcode à App Store", como diz o subtítulo.

Livros de introdução à programação em uma plataforma usualmente seguem um mesmo roteiro, mas neste livro eu notei um diferencial bem interessante, dado pelo enfoque do autor, que sabe lidar bem com as exceções.

Por exemplo, já no capítulo sobre as ferramentas de desenvolvimento, ele não se limita a explicar como instalar e usar o simulador de dispositivos iOS para poder testar seus apps no próprio computador: ele explica detalhadamente as limitações desse simulador (por exemplo, o fato de que ele tende a ser muito mais rápido do que alguns dos dispositivos reais) e as diferenças em relação ao dispositivo real, incluindo algumas que podem gerar erros de compilação na prática mas não na simulação.

Apesar do subtítulo, na verdade ele começa um pouco antes do Xcode, respondendo à pergunta que muitos desenvolvedores se fazem: por que optar por desenvolver nativamente para a plataforma?1, e em seguida já parte para o be-a-bá, a partir da inscrição no iOS Developer Program, a instalação das ferramentas de desenvolvimento e a preparação do iPhone ou iPad para serem usados como plataforma de testes.

A seguir ele aborda de forma detalhada os elementos usuais: um primeiro programa, uma apresentação básica sobre o Objective-C, as informações básicas sobre a interface com o usuário, conexões de rede, gerenciamento de dados e outros detalhes usuais de programação.

Os capítulos intermediários são dedicados a elementos específicos dos aparelhos da Apple, como sensores, geolocalização, iCloud, integração a serviços on-line, etc.

O livro fecha com um capítulo dedicado a como preparar e disponibilizar seu app na App Store, e outro que faz a ponte para estudos adicionais sobre os elementos abordados nos demais capítulos e alguns extras, como o Game Kit e In-app purchases.

A tradução é do Rafael Zanolli e a revisão técnica ficou a cargo do Aurélio Marinho Jargas.

O livro Aprendendo Programação iOS tem 446 páginas, inclui vários apps de exemplo e está atualizado para o iOS 6 e Xcode 4. Veja o sumário em PDF e um capítulo de exemplo.

Vamos sortear 2 exemplares, saiba como ganhar o seu!

Como cortesia para os leitores do BR-Mac, a editora Novatec disponibilizou 2 exemplares do "Aprendendo Programação iOS" para sorteio.

Para participar você tem 2 possibilidades, e pode participar de ambas (dobrando assim a chance de ganhar), mas apenas uma vez em cada uma delas:

a) seguir o @brmacblog no Twitter e twittar a seguinte frase: Estou concorrendo aos livros de programação para iOS da @novateceditora que o @brmacblog está sorteando em http://br-mac.org/

b) Curtir o BR-Mac no Facebook e compartilhar2 a chamada para esta promoção que eu publiquei lá, escrevendo ao compartilhar se você já tem experiência com programação, ou seu interesse é começar a aprender.

Se você fizer as 2 operações concorrerá no sorteio (via random.org) com o dobro de chances em relação a quem optar por apenas uma delas. Twits e compartilhamentos repetidos serão desconsiderados, e tentativas de participar com múltiplas identidades, se identificadas, serão anuladas.

O sorteio ocorrerá na sexta-feira (2 de agosto), com resultado divulgado no Facebook e no Twitter. Na divulgação do resultado darei instruções para que cada um dos 2 sortudos enviem um endereço postal no Brasil que será entregue à Novatec para envio dos livros. Todos os casos não mencionados neste breve regulamento ou em atualizações publicadas por mim nos comentários serão resolvidos soberanamente pela administração do BR-Mac, e sua participação implica na aceitação destas regras.

 
  1.  Leia também: Desenvolvedor: entenda o nó da questão da lentidão dos apps web em relação aos apps nativos

  2.  Atenção: o compartilhamento tem que ser visível para mim, senão eu não saberei se ele cumpre a instrução. Se a sua configuração de privacidade do Facebook for muito estrita, lembre-se disso na hora de selecionar as opções ao compartilhar

Efeito BR-Mac: Livro #iPadOnly que indicamos na semana passada está em 1º na Amazon Brasil

Nada mal para um modesto artigo aqui no BR-Mac: o livro indicado está em 1º entre os lançamentos e a um passo dos top 10 na sua categoria como um todo.

Os autores do livro #iPadOnly, que "conta a experiência e as dicas de 2 autores que optaram por usar só o iPad para trabalhar, se divertir e tudo o mais", me deram uma excelente notícia no final de semana: após a menção no BR-Mac, ele pulou para o 1º lugar na Amazon Brasil.

"Muito obrigado, Brazil" é o recado deles.

Além de estar em 1º lugar entre os Lançamentos em Computação, internet e mídia digital em inglês, o livro deles também está em 11º lugar geral na mesma categoria, quando compete não apenas com os demais lançamentos.

E é merecido: o livro é fácil de ler, sobre um assunto interessante e tive a oportunidade de aprendar várias dicas mesmo sem considerar na prática a ideia de adotar o iPad como meu principal computador atualmente.

Tudo isso, e eu tive que pagar pelo meu exemplar na Kindle Store. Ei, Amazon, podiam me dar o próximo como brinde, hein?

OS X Mavericks: recurso de economia de energia do Safari vai colocar freios no Flash

O Flash dos banners e animações web é um consumidor voraz de bateria e CPU, e responsável por grande parte dos aquecimentos excessivos de computadores na última década – mas o OS X Mavericks colocará mais um prego no seu caixão.

O fim da "era Flash" no webdesign começou em 2010, com a carta aberta de Steve Jobs explicando a ausência do Flash1 no iOS: preferência pelo HTML5, segurança, desempenho, duração da bateria, suporte a interfaces baseadas em toque e outros fatores pesaram na decisão.

Muita gente torceu o nariz, outras plataformas móveis apresentavam o suporte a Flash como diferencial positivo, mas não deu para tapar o sol com a peneira: o Flash como parte da infraestrutura essencial da web estava morrendo no mundo mobile, e já em 2011 a Adobe desistiu de continuar insistindo no Flash por lá.

Mesmo com a crescente importância do mercado mobile, o Flash continuou sendo um recurso comum nos navegadores dos desktops, embora em declínio: no mundo Apple, por exemplo, desde o OS X Lion o plugin já não vem incluído no sistema, e há algum tempo o Safari se recusa a executar versões antigas do Flash, devido aos riscos de segurança que esse recurso gera.

E a chegada do OS X Mavericks2 marca mais uma etapa do declínio desse plugin da Adobe: sob o nome de Safari Power Saver, o navegador da Apple terá um recurso que reduzirá o uso do Flash mesmo quando este estiver instalado e ativado.

Baseado na tecnologia que permite identificar qual o núcleo de interesse das páginas web, o Safari Power Saver irá desativar todo o conteúdo Flash que não fizer parte dela – em outras palavras, banners e acessórios em Flash não serão exibidos por default, mas se um elemento em Flash for parte do conteúdo central de uma página, ele será exibido normalmente.

No caso dos conteúdos que ficam nas margens, a execução do Flash será pausada, e um aviso será exibido ao usuário, no interior da área do conteúdo Flash, avisando para clicar se desejar exibi-lo.

Os testes da Apple indicam que com isso a CPU dos Macs usa até 35% menos energia, o que naturalmente se reflete tanto no desempenho quanto no consumo de bateria. Vitória dupla, e ao custo de alguns banners e acessórios que provavelmente não farão falta.

Leia também: Como o OS X Mavericks vai fazer durar mais a bateria do seu MacBook atual.

 
  1.  E de outros plugins então endêmicos na web

  2.  Prevista para a próxima primavera

De onde vem o dinheiro: desenvolvedor de jogo multiplataforma conta tudo, em infográfico

O jogo Sword and Sworcery foi lançado em 2011, com versões para iOS, Mac, Windows, Linux, Android, vendeu 1.500.000 cópias, fez parte do mais bem-sucedido Humble Bundle até agora, e seus desenvolvedores compartilharam as estatísticas sobre as compras em cada plataforma.

Avaliar vendas é complicado porque precisa considerar as características específicas de cada mercado e de cada produto, mas os elementos principais costumam incluir o número de unidades vendidas e o faturamento correspondente. O gráfico a seguir responde a questão sobre o faturamento de cada origem:

O resultado é bem claro, como se vê: mais da metade de todo o dinheiro que entrou veio da App Store para iOS, com a Steam (da Valve) em 2º lugar, quase empatado com a promoção Humble Bundle 5, e seguido de longe pela loja online oficial do Android.

Agora vamos ao número de unidades vendidas, para um pequeno contraste:

Note que a promoção Humble Bundle 51 foi a responsável pelo maior número de unidades vendidas do jogo, embora (como vimos no gráfico acima) ocupe apenas um modesto 3º lugar no ranking de faturamento.

Nem sempre a proporção do aumento de vendas é igual à do aumento de faturamento

A razão é fácil de entender pelo exemplo do Humble Bundle: trata-se de uma promoção em que cada usuário paga preços promocionais à sua própria escolha, por um pacote de vários jogos.

A questão das promoções também pode ser analisada por plataforma. Vejamos:

Como se vê, os usuários de iOS são os que têm maior participação na compra pelo preço integral do produto, e a maioria absoluta dos usuários da loja oficial do Android compra em preços promocionais. Na Steam, da Valve, há paridade: metade compra em promoção, metade compra ao preço completo.

Cabe a cada desenvolvedor analisar os números acima em conjunto com outras informações de que dispõe sobre seu mercado, mas recomendo dar uma olhada no infográfico completo, que acrescenta dimensões adicionais: cronológica, geográfica e até de trilha sonora. Recomendo!

 
  1.  Essa promoção multiplataforma foi ao ar mais de 1 ano depois do lançamento inicial do jogo

Nomad: um cabo Lightning de 7cm com encaixe para levar no chaveiro

É caro PRA CARAMBA, mas a ideia é boa: um cabo Lightning de 7cm com encaixe para levar no chaveiro e estar sempre com ele na hora de carregar o iPhone em casa, no carro, no escritório, etc.

Considerando que é fácil encontrar cabos lightning de 10cm a US$ 2 e até menos, e que o diferencial do produto parece ser apenas o design e a tampinha com trava para o conector USB e prendedor para o chaveiro, eles terão que baixar muito o preço para conseguir me interessar antes que algum concorrente lance uma versão mais barata.

Mas se você se interessar, aparentemente o site que vende o Nomad Cable Lightning entrega no Brasil...

Agenda para iPad: app ajuda a registrar, controlar e cumprir compromissos

O Agenda Calendar 4 tornou ainda melhor a interação caprichada que já era característica da versão anterior deste app para iPhone que vem recebendo avaliações entusiasmadas de todos os cantos (Lifehacker, MacWorld, iPad Today, swissmiss e mais).

O Agenda Calendar compartilha os compromissos com a agenda ("Calendário") nativa do iPhone, ou seja, o que você agendar nele estará disponível no Calendário, e vice-versa (incluindo o que vier por meio de sincronização com o Google e outros serviços).

Mas o Agenda tem bem mais facilidade para acesso aos recursos típicos de agendas avançadas, como a inserção de contatos nos eventos (com possibilidade de telefonar ou enviar mensagens a eles a partir da Agenda), inserção de localidades nos eventos (podendo acessar os mapas a partir da agenda), repetição, alertas, configuração de padrões para alertas, durações, envio de mail e SMS para as pessoas marcadas nos compromissos e muito mais.

Ele tem algumas outras vantagens interessantes: o visual é bonito, a interação é fácil (poucos botões, vários gestos simples e fáceis de descobrir), e os eventos são criados com grande agilidade – dá inclusive para definir alguns defaults: os meus compromissos são criados automaticamente com 1h de duração e com um alerta 30 minutos antes do horário de início, por exemplo.

Os gestos de navegação incluem arrastar para os lados para alternar entre visualizações diferentes (ano, mês, semana, dia, compromisso), arrastar verticalmente para alternar entre compromissos em ordem cronológica, e mais.

A configuração tem alguns itens interessantes, como seleção de navegador para visualizar URLs (pode ser o Chrome, por exemplo), ou optar pelo Waze ou Google Maps para visualizar localizações em mapas.

O app é barato, em português, está no mercado há um bom tempo e permanece sendo atualizado. Recomendo! Agenda Calendar 4 na App Store.

Mais acessados:

Artigos recentes: