Share Bucket: arraste imagens para anotar e compartilhar no Dropbox ou Google Drive

O Share Bucket cria um ícone (em formato de balde) na barra de menu e compartilha automaticamente – usando o Dropbox, Google Drive ou SkyDrive – as imagens que você arrastar para lá.

Ele também permite anotar as imagens, com setas, linhas, texto, retângulos e outros recursos gráficos simples, para chamar a atenção para pontos que você deseja destacar.

Como complemento, ele pode ainda ser configurado para compartilhar automaticamente todas as screenshots que você criar pelo mecanismo usual do OS X - Shift++3 e Shift++4.

Houve um tempo em que isso era basicamente o que o Skitch fazia, e hoje eu me acostumei a fazer minhas setas e destaques diretamente no Acorn, meu editor gráfico preferido.

Mas concorrência é bom, apps novos são bem-vindos e, quando o app novo é grátis, você pode ter um motivo a mais para testar. Verifique: Share Bucket, na Mac App Store.

Dica do leitor: Anker Ultrathin Keyboard Cover para iPad

Pelo leitor Zendrael.

Um teclado para iPad, leve e fino, com custo/benefício satisfatório, que cumpre o que promete e se integra bem ao iOS.

Há algum tempo estive empenhado em seguir algumas idéias relativas ao modo como o trabalho poderia se unir ao bem estar, inclusive trocando algumas dessas idéias com o Mark O’Connor. De forma geral, esta busca prima por poder realizar as tarefas do dia-a-dia e evitar o estresse e distrações que muitas vezes nos atrapalham no desenvolvimento de software.

Ciente de que escolhi o caminho das nuvens tendo um iPad 2 como veículo para este fim, faltava apenas uma combinação necessária e acertada quanto à maior parte do trabalho: digitação. Foi aí que após algumas incursões e pesquisas sobre o melhor teclado para ipad para o MEU caso, descobri o ultrafino teclado/case da Anker:

Este teclado é leve e bem fino, muito parecido (senão idêntico) com o modelo da Luvvitt. O diferencial é que o material do apoio é feito de metal e o preço na Amazon é bem mais em conta!

As teclas são mais barulhentas do que o teclado do MacBook mas tem boa sensibilidade e respondem rápido quando se digita várias palavras por minuto. A comunicação e configuração para que funcione com o iPad é tão simples quanto esperado (liga-se o teclado, pareia-se com o iPad... pronto!). Ele possui uma bateria integrada que garante até 100 horas de digitação ininterrupta e acompanha além do manual, um cabo USB para que seja carregada. É muito leve e, quando "fechado" sobre o iPad (com ímãs), confere uma aparência de netbook ou ultrabook, ficando com espessura igual à parte mais alta de um MacBook Air:

Se você tem mãos muito grandes ou se usa todos os dedos para digitar num teclado convencional, talvez não se sinta muito confortável. Contudo, se se acostumar à digitação sem os dedos "mindinhos", não irá perder muito na relação de palavras por minuto.

Os ímãs que o prendem ao iPad são fortes mas os frontais, que acionam bem o lock/unlock quando ativo, são fracos demais e não seguram o case "fechado". Se for transportar na mão o conjunto, o melhor é colocá-los numa bolsa tipo "luva" para netbooks. Nem tudo são flores... Algo que também pode incomodar é que, com este teclado/case, não se pode utilizar nenhum tipo de proteção traseira ou para a tela do iPad; ele é muito fino com encaixe muito preciso e o uso de algum item desse gênero impedirá o uso do produto - aqui se faz necessária a bolsa/luva.

No geral, o custo / benefício é satisfatório, acabou saindo no total cerca de R$115,00 e cumpre o que promete, se integra bem ao iOS com as teclas de funções e confere um visual bem acabado tanto em uso quanto quando fechado.

Obrigado pelo espaço Augusto!

TextWrangler 4.5.3: Melhor editor de textos gratuito do meu Mac tem nova versão

O TextWrangler é o melhor editor de textos gratuito do meu Mac, e eu o recomendo para todos os profissionais dos arquivos-texto: desenvolvedores, administradores de sistemas, e algumas das categorias menos tecnológicas também.

Ele tem recursos como busca avançada, manipulação de texto via expressões regulares, comparação de documentos, suporte à sintaxe de várias linguagens, várias ferramentas de transformação de texto, níveis ilimitados de undo e redo, e muito mais.

Ele tem também a característica essencial de um editor de textos em ambientes gráficos: ao abrir o programa, exibir rapidamente uma tela vazia na qual, se desejar, o usuário pode começar imediatamente a compor seu texto, sem usar nenhum menu ou comando, até chegar a hora de gravar – e a forma de gravar é a convencional, +S ou pelo menu File, sem ter de adivinhar nada.

Ele é o irmão menor e gratuito do BBEdit, o editor para o qual eu acabei migrando mesmo sem precisar, apenas por achar que seria justo retribuir monetariamente aos autores do TextWrangler pelo grau de produtividade que eles me oferecem.

A versão 4.5.3, lançada anteontem, traz várias atualizações e correções lançadas recentemente no BBEdit 10.5.5, mas não tem novos recursos.

Mesmo assim, é uma oportunidade de baixar o TextWrangler e conhecer melhor essa ferramenta!

Assistir vídeos no iPad e iPhone: VLC para iOS está voltando à App Store após 2 anos de ausência

O app open source VLC é um dos mais populares players de vídeo nas diversas plataformas modernas, mas a versão para iOS foi removida da App Store em 2011 por conflitos de licenciamento entre os próprios desenvolvedores, como descrevi no artigo "VLC no iPhone: a liberdade que remove", no TechTudo, e em Governança de código aberto: o caso do VLC no iPhone, no iMasters.

No final de 2012 divulguei aqui no BR-Mac que o VLC estava a caminho de retornar à App Store porque os mantenedores, após grande esforço de relicenciar o código (ou reescrever os trechos de autores que estavam em conflito com a proposta) sob uma licença open source dual (Mozilla MPL + GNU GPL) mais de acordo com as intenções da associação que mantém o "canivete suiço dos players de vídeo", estavam resolvendo o conflito anterior.

E agora, via Federico Viticci, chega a notícia de que o retorno será na virada de hoje para amanhã, quando (em cada fuso horário) ele passará a estar disponível nas App Stores, com visual bastante similar ao de quando deixou de ser distribuído, e igualmente gratuito.

Ele testou por algumas semanas antes do lançamento, e verificou que o visual continua o mesmo, mas debaixo do capô bastante coisa mudou, para dar suporte às recentes expansões na capacidade de áudio e vídeo do iPad e iPhone.

Há também alguns novos recursos, como integração ao Dropbox, e opções de upload e download dos arquivos multimídia.

Bem-vindo de volta!

Um baú do tesouro cheio de dicas e comandos do Finder

A operação do Finder para navegar nas pastas e manipular arquivos no Mac é suficientemente fácil, mas ele faz bem mais coisas do que parece à primeira vista, desde que você saiba como comandá-lo.

Esse é o foco de um artigo online da MacWorld, que apresenta e explica uma série de operações avançadas ou pouco conhecidas desse que é um dos elementos essenciais da interface do OS X, de forma bem simples e detalhada.

Para a maioria deles é apresentada a maneira de acessar pelo menu ou por combinações de teclas. Não vou reproduzir todos (pois você pode ler o artigo da MacWorld), mas aqui estão os que eu mais uso no meu dia-a-dia, apenas pelas combinações de teclas:

  • Abrir em uma nova janela a pasta selecionada: Control++o
  • Abrir em um app o item selecionado e fechar a janela do Finder: Option++o
  • Mover (e não apenas copiar) os itens da clipboard: Option++c
  • Navegar para o diretório-pai da pasta atual: +
  • Abrir em nova janela o diretório-pai da pasta atual: Control++

Vale lembrar que daqui a poucos meses teremos o lançamento do OS X Mavericks, com vários novos recursos do Finder. Mesmo assim, acredito que a maior parte dos abordados acima e no artigo da MacWorld permanecerão funcionando e úteis.

Tem muito mais no artigo da MacWorld, confira: Ten fabulous Finder commands you should be using.

Como parar de criar arquivos ._* nos seus pacotes tar no OS X

Se você é desenvolvedor e já passou pela situação de criar um pacote tar ("tarball") no OS X para depois extrai-lo em outro sistema operacional, pode ter notado que o seu comportamento default é incluir, junto a cada arquivo, outro com o mesmo nome, mas com o prefixo ._

Um exemplo a partir de um teste rápido: criar um tarball de um diretório contendo 2 arquivos:

tar zcvf teste.tar.gz old
a testdir
a testdir/brm-draft-2.html
a testdir/brm-preview-2.html

Note que na criação só são mencionados 2 arquivos, como esperado. Mas se listarmos o conteúdo do tarball criado, note o que aparece a mais:

tar ztvf teste.tar.gz 
drwxr-xr-x  0 augusto staff       0 22 Jun 15:15 testdir/
-rw-r--r--  0 augusto staff     171 22 Jun 15:15 testdir/._brm-draft-2.html
-rw-r--r--  0 augusto staff    1345 22 Jun 15:15 testdir/brm-draft-2.html
-rw-r--r--  0 augusto staff     171 22 Jun 15:14 testdir/._brm-preview-2.html
-rw-r--r--  0 augusto staff    1345 22 Jun 15:14 testdir/brm-preview-2.html

Esses pequenos arquivos adicionais que eu grifei acima incluem no tarball os atributos adicionais de arquivos do OS X, para preservá-los no caso de você vir a descompactar o arquivo em outro Mac.

Mas nem sempre é o que desejamos, e aqueles arquivinhos podem se tornar um incômodo no caso de você estar criando pacotes que poderão ser instalados em outro sistema operacional – como foi recentemente meu caso ao criar o pacote do Axe, meu CMS estático.

Na ocasião, com um pouco de pesquisa, acabei descobrindo como me livrar desse comportamento: basta atribuir, na shell, um valor qualquer à variável de ambiente COPYFILE_DISABLE.

Assim, se você quiser evitar a criação dos arquivos indesejados, basta usar um comando como export COPYFILE_DISABLE=1 antes de usar o tar (ou outro comando sujeito a este comportamento) para criar o seu pacote.

E se você nunca quiser preservar atributos extras do OS X, basta incluir o comando acima num arquivo de configuração da sua shell ツ

Mais acessados:

Artigos recentes: