7 atalhos de teclado para desligar, adormecer, reiniciar ou apagar a tela do seu Mac

Quem desliga ou reinicia o Mac com frequência, ou consegue imaginar uma situação em que queira fazer a tela apagar rapidamente, pode aproveitar bem os atalhos a seguir.

Nota: nos MacBooks Air mais recentes rodando o OS X Mountain Lion, a tecla ⏏ deve ser substituída pela tecla ⌽ (Power) em todos os 5 atalhos a seguir.

  • Control+⏏ – Ao pressionar as teclas Control+Eject o seu Mac exibe o diálogo que permite reiniciar, repousar ou desligar.
  • Shift+Control+⏏ – Ao pressionar as teclas Shift+Control+Eject o seu Mac apaga imediatamente todos os monitores conectados a ele.
  • Control+⌘+⏏ – Ao pressionar as teclas Control+Command+Eject o seu Mac começa imediatamente o processo de reiniciar (mas se algum aplicativo tiver arquivos com mudanças não salvas, ele terá a chance de lhe perguntar se deseja salvar).
  • Control+Option+⌘+⏏ – Ao pressionar as teclas Control+Option+Command+Eject o seu Mac começa imediatamente o processo de desligar (mas se algum aplicativo tiver arquivos com mudanças não salvas, ele terá a chance de lhe perguntar se deseja salvar).
  • Option+⌘+⏏ - Ao pressionar as teclas Option+Command+Eject no seu Mac, ele adormece instantaneamente, entrando no modo de economia de energia.

Dois atalhos adicionais podem ser úteis a quem compartilha um Mac com outros usuários e assim precisa encerrar sua sessão com alguma frequência:

  • Shift+⌘+Q – Ao pressionar as teclas Shift+Command+Q o seu Mac exibe o diálogo que permite encerrar a sessão do seu login (sem desligar ou reiniciar).
  • Option+Shift+⌘+Q – Ao pressionar as teclas Option+Shift+Command+Q o seu Mac começa imediatamente o encerramento da sessão do seu login (sem desligar ou reiniciar).

Leia também: Privacidade: Minimize e oculte todas as janelas do Mac com uma combinação de teclas

Trocar a tela do iPad: vídeo em português mostra como consertar iPad com tela quebrada

Trocar a tela do iPad quebrada é uma operação delicada e que eu deixaria nas mãos de técnicos habilitados e experientes, mas há quem prefira fazer pessoalmente, assumindo o risco e reduzindo o custo (e a garantia).

O leitor Brivaldo Junior, do blog Biblioteca Unix, está incluído neste grupo: seu vidro da tela do iPad foi quebrado por uma criança, o orçamento para conserto do iPad na assistência técnica foi equivalente a quase 70% do custo de um iPad novo do modelo mais básico, e após assistir a alguns vídeos mostrando como fazer em casa a substituição, ele acreditou estar à altura, colocou mãos à obra e ficou satisfeito com o resultado.

Ele comprou no Brasil as ferramentas, peças e materiais necessários (o custo total foi equivalente a 25% do preço de um iPad novo do modelo mais básico), dedicou 4 horas ao procedimento, e aprovou.

E o mais legal: ele gravou o vídeo acima mostrando em pouco mais de meia hora o procedimento, e apresentou todos os detalhes (que peças comprou, de onde, quais vídeos assistiu, etc.) neste post do seu blog.

Do texto dela, um alerta final: "Vocês puderam notar que a troca não é nada simples e é muito perigoso... mas acredito que vale realmente os R$300 de mão de obra para quem está com medo ou não tem a experiência necessária para efetuar esta troca. Eu gastei quase 4h para efetuar toda a operação e nem sempre foi possível gravar tudo (...) Fica a dica para aqueles que, como eu, tiveram a infelicidade de ter a tela do seu iPad2 (ou 3) quebrado."

Antes de prosseguir, recomendo comparar cuidadosamente custos, riscos e garantias (para deixar claro: no caso do procedimento do Brivaldo, nem o fornecedor do iPad, nem o das peças, nem ele e nem eu oferecemos qualquer garantia ou assistência) de cada opção à sua disposição, para não acabar agravando o dano existente!

iMac como monitor externo de outro Mac rodando o Mountain Lion

O iMac é um excelente computador por si só, mas o modelo de 27 polegadas também pode servir como um monitor externo para outro Mac, desde que você tenha o cabo correto.

Ter um iMac de 27 polegadas pode exigir um investimento considerável, e a ideia de usá-lo como um mero monitor para outro Mac pode parecer absurda, exceto se a contextualizarmos: por exemplo, para uso ocasional junto ao MacBook com tela pequena que acompanha o usuário em seus deslocamentos, ou para dar continuidade à vida útil do iMac (por exemplo, com a ajuda de um futuro Mac mini com SSD) quando ele deixar de ser o Mac mais rápido da casa.

O iMac que uso diariamente é modelo 2010 e acredito que seu desempenho continuará à altura da minha demanda por mais 1 ou 2 anos, mas quando o dia chegar, não pretendo trocá-lo por outro, e sim aproveitá-lo como monitor externo de outro Mac.

Para isso, já tomei a providência necessária aos iMacs de 27 polegadas modelos de 2009 ou meados de 2010: adquiri o místico cabo Mini DisplayPort to Mini DisplayPort Cable, feito pela Belkin e que a própria Apple não faz, e desde então conecto outros Macs (tanto os modelos com porta Mini DisplayPort quanto os mais recentes, com porta Thunderbolt) ao iMac, para usá-lo como um ótimo monitor de 27 polegadas.

As instruções oficiais sobre como usar este iMac como monitor externo são bem detalhadas, mas vou resumir o procedimento: basta que tanto o iMac quanto o outro Mac estejam ambos em operação, e aí conectar um cabo Mini DisplayPort tanto à porta Mini Display Port do iMac quanto à porta Mini DisplayPort (ou Thunderbolt) do outro Mac.

Após poucos segundos o iMac entrará no modo Target Display e passará automaticamente a funcionar como um monitor externo do outro Mac. A CPU do iMac permanece ativa, e você pode inclusive pressionar ⌘+F2 (no teclado do iMac) para alternar entre o modo Target Display e a exibição da tela do próprio iMac.

O cabo mencionado acima (os meus eu comprei via eBay, não sei de alguma loja que os venda no Brasil) é a solução nos iMacs de 27 polegadas modelo 2009 e meados de 2010. Segundo a MacWorld, iMacs posteriores (já dotados de porta Thunderbolt) têm a mesma funcionalidade, mas no caso deles o cabo tem que ser Thunderbolt, e só funcionará com outros Macs também dotados de porta Thunderbolt.

E antes que você pergunte: o cabo Thunderbolt não pode ser usado como substituto do cabo da Belkin mencionado acima nos iMacs 2009 e mid-2010, nem mesmo para conectá-los a outros Macs que tenham porta Thunderbolt: neles, só o cabo mini DisplayPort resolve.

Eu já havia dado essas dicas no início do ano, mas tendo em vista o que aconteceu com os monitores e projetores VGA após o lançamento do Mountain Lion (e uma pergunta enviada por um usuário), resolvi refazer os testes, e confirmei que tudo continua funcionando como antes, com Mountain Lion instalado tanto no iMac como nos MacBooks Air (com porta Thunderbolt e com porta mini DisplayPort) que o usaram como monitor.

Foi só plugar e usar.

Leia também:

Mac mini conectado à TV: funciona bem ou não? Veja o resultado dos testes

Mac mini e MacBook conectados à TV funcionam bem, mas muitos usuários relatam problemas para configurá-los. Em muitos casos a solução é bem simples, como veremos em detalhes a seguir.

Em artigos sobre o Mac mini encontro com frequência comentários de usuários relatando problemas (dos quais nunca fui vítima) para conectá-los a TVs.

Os relatos que eu lamento mais vêm na forma "comprei o Mac mini junto com a TV que vinha em oferta, configurei para 1080p, e a imagem fica toda borrada, portanto o Mac não funciona com TV". Felizmente trata-se – em geral, pode haver exceções – de situação com fácil solução, e o mais difícil costuma ser convencer o usuário a fazer o procedimento.

Eu já tive 3 minis, e todos eles permanecem em uso por alguém, conectados a TVs, sem problemas. Eu mesmo já conectei o mini a muitas TVs, e jamais fui vítima do problema relatado pelos usuários, porque identifiquei as 2 causas mais comuns que já encontrei na prática:

  1. Configurar o Mac para operar em uma resolução diferente da capacidade real da tela da TV (que geralmente consta no manual, muitas vezes não é a que o proprietário pensa, e frequentemente não é a ativada automaticamente pelo Mac).
  2. Usar um cabo HDMI que não atenda à especificação, seja defeituoso ou incompatível.

Para ambos os problemas a solução é simples: no primeiro, que produz imagens "borradas", basta consultar o manual da TV e configurar o Mac (em Preferências do sistema | Monitores) para a resolução mais próxima da listada como resolução efetiva da tela da TV (o mais importante é que a altura em pixels seja idêntica), e no segundo, que produz imagem defeituosa ou ausente, basta substituir o cabo HDMI por um que atenda à especificação (não precisa ser caro, nem de marca, mas é necessário atenção a cabos antigos, pois o padrão HDMI pode ter evoluído desde o projeto deles).

Note que não estou dizendo que não existem outros problemas, ou que o seu Mac mini não funciona direito com sua TV devido a um dos problemas acima: apenas estou dizendo que são as situações mais comuns que já encontrei, e que no meu caso resolveram 95% dos casos (houve uma exceção apenas).

Antes de continuar, um alerta: usar uma TV como se fosse um monitor pode não ser a melhor escolha, inclusive porque as qualidades projetadas para um aparelho em que se vai assistir vídeo sentado no sofá a 3m de distância não são as mesmas de um aparelho em que se vai trabalhar a 1m de distância. Mas o artigo a seguir é feito sob a perspectiva de quem pretende usar uma TV como se fosse monitor mesmo assim.

O problema maior: o usuário pensa que sua TV tem resolução maior do que a real

Na prática, todos os casos que eu mesmo encontrei de imagem borrada, lavada ou "desfocada" correspondiam a Macs configurados para resoluções acima da capacidade real da TV em questão (geralmente porque o seu proprietário pensava que a TV era Full HD 1080p, mas às vezes por detecção incorreta pelo próprio Mac).

Ocorre, entretanto, um fenômeno curioso: quando alguém relata problemas de imagem borrada ou ausente ao conectar o Mac mini à TV, e eu sugiro as soluções que mencionei acima, às vezes as pessoas se ofendem, como se eu as estivesse chamando de ignorantes: para elas, é claro que elas estão tentando com a resolução certa (de fato, é a que eles pensam estar certa), e é claro que o cabo funciona (frequentemente eles o testaram com outros aparelhos, e neles realmente funciona).

Após alguma insistência de minha parte, às vezes os usuários aceitam realizar o teste, consultam o manual ou testam um cabo mais recente e depois relatam sucesso, mas de modo geral a história termina lamentavelmente, com a pessoa deixando de fazer o procedimento mais básico, que é simplesmente procurar no manual (ou no site do fabricante) qual a resolução efetiva da tela da sua TV, e configurar o Mac para ela.

A questão da resolução é especialmente curiosa: devido a interpretação incorreta de mensagens exibidas pelos aparelhos conectados à TV, a informações que constam no material de marketing dela, selos (tipo "Full HD Ready") colados nela ou mesmo papo de vendedor, muita gente pensa que sua TV suporta a resolução Full HD 1080p, e aí tenta configurar o Mac para ela.

Mas essa resolução (correspondente a 1920 × 1080 pixels) muitas vezes não é, na prática, a capacidade da própria tela do televisor. Ele recebe imagens nessa resolução pela porta HDMI e aí as reduz (por interpolação ou outros métodos) para a resolução efetiva da sua tela, o que geralmente causa poucos problemas para as imagens do mundo real e mesmo dos videogames, mas prejudica bastante a exibição de textos do computador, por exemplo, dando o aspecto de "borrado".

Para complicar ainda mais a questão, muitas vezes outros aparelhos (sintonizadores de TV a cabo, videogames, DVDs, ...) informam na tela que estão operando a 1080p, querendo dizer que esta é a resolução das imagens que estão produzindo e enviando pelo cabo HDMI, e o usuário erroneamente interpreta que esta é a resolução da sua tela.

Veja este exemplo (de um usuário que não se ofendeu): mesmo sabendo marca e modelo de sua TV Sony oferecida em promoção na compra de seu Mac mini, o usuário relatou: "coloquei em 1080p mudei todos os ajustes possíveis e nada! Extremamente descontente, duvido que o problema seja a TV".

Sugeri a ele olhar a resolução nativa e ele persistiu: 1920 x 1080 (que corresponde a 1080p). Assim não funcionaria nunca, e bastou uma rápida pesquisa online por mim para identificar a razão: a resolução real da tela da TV dele era 1366x768. Informei isso, e ele jamais voltou...

Minha experiência: 4 TVs, 3 vizinhos e um Mac mini

Para ter o que relatar quando mais alguém questionar isso (ou fizer a afirmação "o Mac não funciona com TVs!"), resolvi fazer uma experiência em um feriado chuvoso: atualizei um Mac mini para a versão mais recente do OS X Mountain Lion, e procurei 3 amigos que estivessem em casa para ir testar a conexão do Mac às suas TVs.

Longe de ser um teste científico, ainda assim estabeleci uma regra: perguntar ao proprietário de cada TV a sua resolução sem tentar direcionar a resposta, usar um cabo HDMI fornecido pelo dono de cada TV, e manter sigilo sobre a identidade dos participantes.

Além de testar com o Mac mini, fiz um teste adicional de controle com um MacBook Air, e em todos os casos os resultados obtidos (default e após ajuste) foram os mesmos nos 2 equipamentos.

Para motivar os participantes, levei um vidro de azeitonas recheadas Tabasco para cada um, e tive sua completa cooperação (além de bebidas e quitutes servidos durante cada uma das experiência). Agradeço a todos!

O resultado de cada um dos 4 testes você encontra a seguir.

Mac mini com TV Sony 46 polegadas LED, modelo KDL-46EX705

Foi o teste que fiz antes de sair de casa, e aqui houve a situação mais próxima do ideal: esta TV tem resolução nativa Full HD 1080p (ou seja, 1920x1080 pixels), e ao plugar o Mac mini nela, a resolução detectada automaticamente e ativada foi a nativa (1920x1080), que produziu uma imagem sem borrões ou defeitos.

Trata-se da exceção à regra encontrada em todas as demais TVs do teste: aqui a resolução esperada era a mesma que a nativa, e foi detectada automaticamente. É o que se espera em todos os casos, claro, mas a prática demonstra que nem sempre é assim.

Mac mini com TV Philips 42 polegadas LCD, modelo 42PFL5403/78

Aqui ocorreu a situação comum: o proprietário informou que a resolução era "Full HD 1080p", com base no que o vendedor um dia havia lhe informado, e também na informação exibida na tela ao assistir TV a cabo, que me mostrou.

Pluguei o Mac mini e liguei, exibindo uma imagem nítida e sem borrões (mas abaixo da resolução máxima possível, como veremos adiante).

Como o proprietário da TV era micreiro (embora sem experiência em Mac), eu o convidei a fazer pessoalmente o ajuste da resolução, explicando a ele como chegar nas Preferências do Sistema | Monitores.

Não deu outra: ele selecionou "1080p", e após os 2 segundos de ajuste da tela, olhou para o resultado e me disse: "mas agora está tudo borrado!".

Uma rápida consulta ao manual on-line mostrou a realidade: a tela LCD desta TV tem resolução nativa de 1366x768 pixels, bem abaixo dos 1920x1080 que corresponderiam aos 1080p que o vendedor informou e que são erroneamente mencionados na tela graças ao decodificador da TV a cabo.

Uma visita a Preferências do Sistema | Monitores permitiu retornar o Mac mini à resolução default (configuração "Ideal para a tela"), e assim sumiram os borrões e imperfeições detectadas visualmente por mim, mas a resolução ativada ficou abaixo da máxima possível, em 1280x768 pixels.

No mesmo painel aproveitei para redimensionar para 1360x768, correspondendo à melhor imagem possível nesta TV – algo que só pude descobrir graças à consulta à documentação do produto.

Faço aqui uma pausa para uma observação que pode ser relevante, e não é evidente para muitos usuários: a resolução de uma tela nem sempre é proporcional ao seu tamanho físico, e você perceberá que (não por coincidência) a melhor resolução dos 2 modelos testados a seguir (de 32 e de 26 polegadas) é a mesma da TV acima, de 42 polegadas: 1360x768 pixels, pouco maior que a especificação de uma resolução HDTV 720p, que é de 1280x720 pixels.

Mac mini com TV Samsung 32 polegadas LCD, modelo LN32A330J1

Repetição da história acima: o proprietário afirmou e insistiu que "era 1080p", com base em uma (equivocada) interpretação do selo "HDTV Ready" que consta na moldura da tela.

Mas ele também tinha o manual, bem guardado, e recorreu a ele para "comprovar os 1080p", e ao lê-lo providenciou por iniciativa própria a correção: a resolução real era bem menor, correspondendo a 1360x768.

Neste caso, assim como ocorreu no modelo da Sony acima, o Mac mini detectou corretamente a resolução nativa ao plugar, correspondendo à melhor imagem possível nesta tela LCD: a configuração "Ideal para a tela" em Preferências do Sistema | Monitores foi exatamente os 1360x768 pixels informados pelo manual.

Mas antes de funcionar assim perfeitamente, aqui ocorreu na prática o caso místico do cabo HDMI "que funciona" e não funcionou com o Mac mini. Com a mesma certeza com que havia informado que sua TV "é 1080p", o proprietário afirmou que o cabo HDMI extra "de marca" que estava conectado a ela era usado com o PlayStation 3 do filho quando ele o levou lá ao passar uma semana nas férias, e "gerava imagens 1080p" na sua TV 720p...

Com o mini o cabo simplesmente não funcionou, e também não funcionou com o aparelho de DVD do proprietário da TV quando o testei. O PS3 em questão não estava por lá para fazer o teste, mas eu tinha um cabo HDMI extra (que funcionou bem) no meu kit de testes, e o presenteei, fazendo assim um vizinho (que estava constrangido pelas avaliações equivocadas) ficar mais feliz.

Outro detalhe do mesmo teste: o dono da TV gostou do Mac, pensa em comprar um, e me pediu para testar a mesma TV com um cabo VGA. O teste funcionou bem, mas ambos percebemos que usando o sinal VGA (que não é digital) houve perda na qualidade da imagem produzida.

Mac mini na TV LG 26 polegadas LCD, modelo 26LG30R

Embora não seja um modelo recente, ainda hoje é possível encontrá-lo à venda em sites que o anunciam como "Full HD 1080p", o que corresponderia a uma resolução de 1920x1080 pixels.

Eu sabia não ser o caso, e quando o proprietário me disse que não tinha ideia de qual a resolução desta TV, encontrei um exemplo de que até a documentação pode nos enganar: a resolução nativa da tela LCD mencionada no site oficial do produto corresponde a estranhos 1680x1050 pixels. Mas pesquisando um pouco mais, acreditei mais na resolução nativa da tela LCD mencionada no folheto oficial em inglês do produto: 1366 x 768.

Ao plugar, uma surpresa: a resolução detectada e selecionada automaticamente pelo Mac foi bem menor do que ambas as mencionadas acima: 1024x768, sem perdas ou borrões perceptíveis para mim.

Mas uma visita a Preferências do Sistema | Monitores permitiu redimensionar para 1360x768, correspondendo à melhor imagem possível nesta TV – algo que só pude descobrir graças à consulta à documentação do produto.

Mac mini X TV: a conclusão

Todos os testes produziram resultados exatamente iguais tanto com o Mac mini quanto com o MacBook Air usado para controle.

Em 2 dos 4 casos testados, a imagem foi configurada automaticamente para a resolução ideal da TV em questão. Nos outros 2, a configuração automática foi para uma resolução abaixo da ideal, mas aceitável – sem borrões ou perda da qualidade visível.

No único caso testado em que o usuário fez sua própria configuração, ele se encarregou de produzir os borrões tão frequentemente relatados, por tentar configurar sua TV para funcionar na resolução de 1080p, bem além da sua capacidade real.

Em todos os casos testados em que a imagem não ficou perfeita (seja por ter sido configurada automaticamente para uma resolução abaixo da melhor possível, ou porque o usuário configurou manualmente uma resolução acima da maior possível), o problema foi corrigido consultando a documentação da TV (manual original ou site do fabricante) para saber qual a resolução nativa da tela da TV (que em geral era bem menor do que o proprietário imaginava), e aí configurando o Mac para usar esta resolução.

No único caso em que não apareceu nenhuma imagem, a situação foi corrigida com simples troca do cabo HDMI, embora o proprietário relatasse que o cabo fornecido por ele funcionava com outro aparelho.

As soluções adotadas corresponderam às duas sugestões inicialmente apontadas, ambas foram demonstradas no teste prático, e as compartilho por meio deste teste na intenção de que sejam úteis a outros usuários.

Leia também: Usando um monitor como TV, no blog do EPx.

Carmageddon para iPad e iPhone lançado hoje, grátis por 24h

O clássico jogo Carmageddon acaba de ser relançado para iPad e iPhone, e está grátis só hoje, como agradecimento ao apoio financeiro recebido dos fãs para a sua reedição.

É uma conversão para iOS do jogo original, com algumas novidades interessantes nos controles touch e nos recursos de replay, suporte ao Game Center e compatibilidade com iPad, iPhone e iPod Touch (iOS 5.1 ou posterior).

A corrida continua sendo com liberdade de circular pelas ruas da cidade, destruindo os carros dos oponentes e atropelando o público. São 11 cenários, 28 adversários, 30 carros jogáveis e muita violência, a ponto de eu não recomendar o jogo a quem não esteja familiarizado com a ideia, seja impressionável ou influenciável pelo ambiente virtual.

Leia também: Crazy Taxi: jogo clássico do PlayStation 2 chega ao iPad e iPhone.

Carmageddon: origens e polêmicas

O violento (e bizarramente divertido) Carmageddon foi lançado originalmente em 1997, trazendo pela primeira vez a ideia de um jogo de transgressões no trânsito. Isso foi ainda nos tempos dos jogos para DOS, e depois o sucesso fez com que ele fosse portado para quase todas as plataformas da época.

Polêmico por natureza desde o princípio, ele inaugurou uma série de sucessos baseados em combates automobilísticos com violência explícita, embora frequentemente humorística – o que não diminui muito a atenção crítica gerada por bônus recebidos ao atropelar pedestres do jogo, por exemplo.

Como consequência, em alguns países como Inglaterra e Alemanha, o jogo recebeu uma discreta modificação para não ser censurado: os pedestres humanos foram substituídos por zumbis ou por robôs. Aqui no Brasil ele chegou a ser proibido, e em alguns outros países ele foi liberado apenas para maiores de 18 anos.

Mas nos 15 anos que se passaram desde então, o nível de violência e comportamentos criminosos exibido nos jogos só aumentou, e agora o Carmageddon original vai voltar possivelmente chamando bem menos atenção por este viés, e mais pelas divertidas corridas de demolição que proporcionava. Ou não.

Esta reedição para o iPad e iPhone é um subproduto do projeto Carmageddon: Reincarnation, para produzir um novo jogo dando continuidade à série. A ideia recebeu grande adesão dos fãs, que se mobilizaram aos milhares pra contribuir os US$ 400.000 necessários para a iniciativa, já alcançados e largamente superados.

Os desenvolvedores do jogo original anunciaram que já vêm trabalhando na
Mais interessante: durante as primeiras 24h após o lançamento (que será ainda neste inverno), o jogo estará disponível gratuitamente. Estou no aguardo!

Quanto à continuação (Carmageddon Reincarnation), também estou na expectativa da versão para Mac, já confirmada. Mas, como no caso de outros jogos da década de 90, acredito que a capacidade de me divertir tende a ser maior no remake do original do que em continuações contemporâneas!

O Carmageddon original foi lançado hoje e está grátis na App Store durante seu primeiro dia de disponibilização.

5 atalhos de teclado essenciais para o Finder

O Finder é o navegador de arquivos do Mac, e 5 atalhos simples para mudar o modo de visualização podem ampliar a eficiência ao explorar as pastas e manipular os arquivos.

O Finder tem 4 modos básicos de visualização e navegação: ícones, lista, colunas e Cover Flow, mostrados (em sentido horário) no quadro a seguir:

Os 2 primeiros modos são os que mais uso no dia-a-dia: o modo Ícones permite uma visão rápida da quantidade de itens em cada pasta para encontrar visualmente o que quero usar ou operar, e o modo Lista permite clicar no cabeçalho de cada uma de suas colunas para ordenar pelo seu conteúdo, selecionando assim rapidamente os itens maiores, mais recentes, ou colocando-os em ordem alfabética, por exemplo.

O modo Colunas é pouco usado por mim, mas em sua operação mais básica mostra na coluna da esquerda a lista de itens de uma pasta, e na coluna da direita mostra os detalhes sobre o item selecionado. Já o modo Cover Flow é típico do iTunes (onde permite navegar na coleção de discos), mas pode ser usado para navegar por uma coleção de fotos, de documentos, etc, com visual atraente (e pouco prático, na minha opinião).

Você pode alternar entre os modos a qualquer momento usando os menus do Finder ou mesmo os ícones disponibilizados para este fim, mas eu me acostumei a usar os atalhos de teclado ⌘+[1-4] (ou seja: a tecla Command pressionada em conjunto com um número de 1 a 4) para alternar rapidamente. Para ficar claro:

  • ⌘+1 – alterna para o modo Ícones.
  • ⌘+2 – alterna para o modo Lista.
  • ⌘+3 – alterna para o modo Colunas.
  • ⌘+4 – alterna para o modo Cover Flow.

Se você usa o modo expandido dos diálogos de abrir e salvar arquivos, os mesmos atalhos também servem para eles, com exceção do modo Cover Flow, que não se aplica.

O quinto atalho a memorizar pode ser combinado aos 4 modos de visualização: é o que exibe ou remove a barra lateral (sidebar), alternando entre as 2 situações acima: quando ela estiver atrapalhando, pressione Option+⌘+S – e quando quiser que ela retorne, simplesmente pressione Option+⌘+S novamente.

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