iPad 2: Guia Completo

Recém-chegados ao iPad 2 encontram uma realidade contrastante: ao mesmo tempo em que o aparelho é fácil de usar e intuitivo, a sua imensa quantidade de aplicações e modos faz com que seja um desafio constante ir dominando cada uma das funcionalidades que desejam explorar.

Não que faltem orientações: pelo contrário, revistas e sites que buscam orientá-los não faltam – incluindo o seu BR-Mac, cuja seção de artigos sobre o uso do iPad está sempre sendo renovada!

Mas para quem gostaria de ter um guia centralizado cuja leitura integral pode dar a ideia geral sobre o iPad, mas que também sirva como um guia de referência sempre acessível para cada nova dúvida que surge, existe no momento ao menos uma ótima opção: o Guia Completo do iPad 2 publicado pelo IDG.

No momento ele só conta com a edição em inglês mas, como se trata de um grupo editorial com presença no Brasil (onde é responsável por sites e revistas como PC World, Mac World e IDG Now), não custa torcer para que saia uma edição também no nosso idioma, no futuro.

Por enquanto, para quem não encara o idioma inglês como um obstáculo intransponível, a edição existente é uma leitura e referência que eu recomendo a todos os usuários iniciantes ou intermediários do iPad 2 – se você não encontrá-la em uma banca de revistas importadas, ela pode ser comprada no Zinio em versão eletrônica para leitura on-line ou offline no computador ou no próprio iPad, conforme já vimos em um artigo anterior sobre esta banca de revistas digital no iPad.

 

O conteúdo do guia

E não faltam razões para recomendar a leitura do guia. Primeiro quanto aos conhecimentos gerais e curiosidades sobre o aparelho: além de trazer os esperados fatos e detalhes sobre o iPad 2, incluindo suas especificações técnicas, procedimentos de configuração inicial e ajustes, acessórios oferecidos pela Apple e por terceiros e mais, ele também trata do histórico da linha iPad, desde as pesquisas e rumores que antecederam, por anos, o lançamento da sua versão inicial no início de 2010.

Mas é na hora de tratar do uso do iPad que o guia faz mesmo uma diferença positiva: embora cada vez menos gente faça a pergunta “mas afinal, pra que serve um tablet?”, o guia começa respondendo os usos para os quais o iPad foi projetado, e apresentando uma lista de 30 apps essenciais para o aparelho, divididas em 5 categorias principais e apresentadas de forma objetiva e ilustrada.

Não faltam também tutoriais para tarefas comuns mas que no tablet funcionam de maneiras um pouco diferente daquela que muitos usuários estavam acostumados a fazer em seus computadores, tais como:

  • navegação na web
  • e-mail
  • comprar apps na App Store
  • assistir a vídeos (incluindo YouTube)
  • aplicativos de escritório (são 27 páginas dedicadas ao editor de texto Pages, à planilha Numbers, às apresentações com o Keynote e aos bancos de dados com o Bento)
  • agendas de compromissos e de contatos
  • importação e visualização de fotos, criação de slideshows personalizados
  • bate-papo com áudio e vídeo usando o FaceTime
  • tirar um som com o GarageBand
  • edição de vídeos com o iMovie

... e muito mais, incluindo dicas de várias outras apps que já foram analisadas aqui no BR-Mac, como  o Things, TweetDeck e Instapaper, entre outras.

O Complete Guide to the iPad 2 em edição digital tem 164 páginas ilustradas, com conteúdo em inglês. O exemplar usado para esta resenha foi disponibilizado ao BR-Mac pelo Zinio, distribuidor on-line de revistas em formato digital.

Como localizar arquivos via Terminal no Mac?

O leitor Anderson O. S. perguntou por e-mail:

Embora minha experiência maior seja com Windows, migrei para o Mac após alguns meses como usuário de Linux, onde acabei desenvolvendo a afeição pela shell. A maioria dos comandos que aprendi no curso de Linux funciona igualmente no Terminal do Mac, mas tem um que não funciona e me faz falta: o locate, que permitia procurar arquivos bem mais rápido do que pelo find, bastando colocar no parâmetro uma palavra que seria procurada nos nomes dos arquivos. Mas no Mac o locate só me mostra uma mensagem de erro. Tem como ativá-lo, ou preciso mesmo sair do Terminal e ir para o Spotlight sempre que não quiser esperar o processamento do find?

Anderson, antes de prosseguir, vale a pena destacar que o find, que você aponta como lento, não faz a mesma coisa que o locate e o Spotlight: estes 2 últimos fazem suas pesquisas a partir de uma base de dados previamente produzida e indexada, descrevendo o que está armazenado no seu computador, enquanto o primeiro de fato percorre, a cada vez que você o chama, as árvores de diretórios em busca do que você o mandou procurar. É natural, portanto, que haja profunda diferença de velocidade entre eles na hora de produzir respostas.

Quanto à sua pergunta, há sim como ativar o funcionamento do comando locate no seu Terminal – e o comando necessário para isso é mencionado na própria mensagem de erro que é exibida quando você tenta usá-lo em um Mac onde ele ainda não foi habilitado.

Mas como você aparentemente não está insatisfeito com os resultados do Spotlight, mas só com o fato de ter de sair do Terminal para usá-lo, há algo melhor que você pode fazer, evitando criar uma base de dados adicional de pesquisa para poder usar o locate: fazer buscas do Spotlight diretamente no Terminal.

Para isso, no lugar do comando locate, você deve usar o mdfind, como no exemplo a seguir:

mdfind pinhead
/Users/augusto/Music/iTunes/iTunes Music/Ramones/Loco Live/27 Pinhead.mp3
/Users/augusto/Music/iTunes/iTunes Music/Ramones/Greatest Hits/Pinhead.mp3
/Users/augusto/Music/iTunes/iTunes Music/Compilations/Todos Somos Ramones/Pinhead.mp3

Note que eu usei o comando mdfind pinhead e recebi, tão imediatamente quanto receberia o resultado de um locate numa distribuição popular de Linux, o caminho completo de 3 arquivos com esta palavra no nome – idêntico à forma básica do uso do locate que você descreveu no seu e-mail.

Mas há algumas diferenças entre o mdfind e o locate, especialmente porque o primeiro não pesquisa com base apenas no nome dos arquivos, mas sim em todos os metadados que o Mac OS X pode guardar sobre os arquivos, tais como nome do autor, título, resumo e muitos outros.

Geralmente esta diferença é desejada e funciona a seu favor, mas se você quiser forçar uma busca baseada apenas nos trechos do nome do arquivo, a sintaxe passa a ser um pouquinho diferente, e a pesquisa deixa de ser instantânea. Um exemplo que faria a mesma busca acima:

mdfind "kMDItemFSName = *pinhead*"

Você pode até aproveitar um pouco mais das suas aulas de Linux para um exercício adicional: criar um alias no terminal facilitando o uso deste parâmetro, que não é fácil de decorar – ou recorrer ao man mdfind para descobrir várias formas de restringir o escopo das buscas como preferir! Mas minha sugestão é usar o comando sem parâmetros adicionais (além da expressão a ser pesquisada, naturalmente), como faria com o locate.

E já que você tem interesse em levar ao Terminal comportamentos do desktop gráfico do Mac OS X, recomendo mais 2 artigos do BR-Mac:

E boa transição ao Mac!

Arejando suas músicas com playlists inteligentes

Levante o mouse quem não se percebe, de vez em quando, na seguinte situação: apesar de ter milhares de músicas disponíveis na coleção, ouve sempre as mesmas poucas dezenas delas, porque já estão em playlists ou porque são as que os recursos de seleção automática (como o Genius) tendem a escolher, por seus misteriosos critérios.

Acontece com você? Comigo acontece sempre: apesar de ter acumulado uma coleção de centenas de discos diligentemente digitalizados ao longo da última década, percebo que alguns deles são tocados até a exaustão enquanto outros passam o ano inteiro sem tocar.

E afirmo isso literalmente: a minha biblioteca do iTunes atual foi zerada há cerca de 1 ano, e muitas faixas de discos que eu aprecio continuam com a contagem de execuções zerada, apesar de ouvir músicas todos os dias.

Ter preferência por um conjunto de músicas é normal e desejado, e a conveniência dos serviços de formação ou seleção de playlists é uma das grandes vantagens do mundo moderno (assim como o pão em fatias e o controle remoto do condicionador de ar), mas quando contribuem para marginalizar uma parte das músicas que você tem e gosta, produzem um efeito colateral indesejado e às vezes difícil de notar.
 

As smart playlists podem ajudar

O recurso smart playlist recebe o nome de Lista inteligente na tradução do iTunes para o nosso idioma, e é basicamente uma lista de músicas formada automaticamente a partir de regras que você define previamente.

A formação de uma smart playlist é tão simples que não merece ser detalhada aqui, mas vale um exemplo para esclarecer o processo. No iTunes, após selecionar Arquivo | Nova Lista Inteligente, você será levado a uma janela de criação de smart playlist como esta a seguir:

Ela forma uma playlist automática que é bem eficaz para dar aquela animada quando o sono começa a se manifestar mas precisamos concluir alguma tarefa: só punk rock ("Gênero contém Punk" pega gêneros como Punk Rock, Old School Punk, Punk 77, Post Punk, Protopunk, Punk Covers e outros que contenham a palavra punk, mas daria para usar um seletor mais específico se fosse a intenção), para oferecer o ritmo rápido, e só músicas bem curtas ("duração é menor que 2:00"), para garantir mudança constante. Para obter o efeito contrário, talvez você pudesse escolher só Rock Progressivo, e só músicas com duração superior a 6 minutos, que tal?

Os controles mais importantes na janela acima são o sinal de + que fica à direita e permite acrescentar novas regras à sua lista, e o "todas as" que fica bem no alto e garante que só entrarão na sua lista as músicas que atenderem simultaneamente a todos os critérios - você pode mudar para "qualquer uma das" para fazer com que baste atender a qualquer um dos critérios individualmente - e aí a sua lista poderia ter qualquer música Punk (independentemente da duração) e qualquer música que dure menos de 2 minutos (independentemente do gênero).

O controle que manda limitar a um determinado número de itens (ou minutos, ou megabytes) também é importante, especialmente se você for sincronizar esta lista com um iPhone, iPad ou iPod que não contenha sua coleção completa de músicas - ao ativá-lo, recomendo manter a seleção baseada no critério Acaso, como no exemplo, para garantir a diversidade.

A tela acima mostra um exemplo de como a smart playlist definida acima foi preenchida hoje pelo iTunes aqui do escritório. "Isso não é música, é barulho", diria meu avô ;-)
 

Usando smart playlists para arejar

O exemplo acima é apenas para introduzir o conceito, e usa um critério de preferência baseado em gênero musical, que na prática garante que você continue ouvindo sempre um pequeno subconjunto das suas músicas.

Mas para arejar um pouco mais a trilha sonora, podemos ir bem além a fazer a seleção com base em critérios mais amplos. Depois de perceber a quantidade de músicas na minha coleção que eu não ouvi nenhuma vez ao longo do último ano, por exemplo, providenciei a smart playlist abaixo:

O título "Disco bom, faixa zerada" explica o que ela faz: reune músicas que tenham sido reproduzidas menos do que 2 vezes (desde que zerei minha biblioteca do iTunes, há pouco mais de 1 ano), mas façam parte de um disco que tenha classificação de 3 a 5 estrelas.

Ela produz uma grande mistura musical, no meu caso colocando em um mesmo pote o rock dos anos 80 e 90, várias vertentes do pop, alguma música eletrônica, rock clássico, um pouco de indie rock e um tempero de blues: uma síntese da minha coleção, sempre com músicas que não ouço há bastante tempo. Um exemplo de formação desta playlist você vê na imagem abaixo:

E se você nunca classificou com estrelas os seus discos no iTunes, que vergonha! Mas gaste agora mesmo 10 minutos para classificar só os que merecem 4 ou 5 estrelas, que não devem ser nem 30% da sua coleção, e a smart playlist acima já funcionará para você!
 

Uma definição alternativa para o mesmo efeito

Se a sua contagem de execuções das músicas não for tão desigual quanto a minha, é possível que a definição com base neste número não seja adequada para a formação da sua playlist arejadora. Aí você pode recorrer a outro parâmetro interessante: o tempo desde a última execução.

Em uma configuração modesta (músicas de discos bons não ouvidas há pelo menos 2 semanas), a regra ficaria assim:

Fique à vontade para ampliar ou reduzir o tempo conforme fizer mais sentido para você - 2 semanas pode ser um intervalo muito curto ou muito longo, dependendo do tamanho da sua coleção e da frequência com que você a ouve!
 

Receitas caseiras

As 2 playlists acima são básicas, mas você pode torná-las bem mais complexas - que tal só músicas que você já ouviu pelo menos 5 vezes, não ouve há pelo menos 1 mês, não incluam o gênero MPB e tem classificação de 4 estrelas ou mais?

Lembre-se que, no que diz respeito às playlists inteligentes, para substituir alguma música (ou o conjunto completo) basta ir apagando as músicas que você quiser remover.

Nada impede que você continue ouvindo às mesmas playlists de sempre, mas agora você terá garantia de uma alternativa para arejá-las sempre que quiser variar - e poderá sincronizá-la com o iPhone, iPod ou iPad da mesma forma como sincroniza qualquer outra playlist.

E se você tiver desenvolvido alguma outra smart playlist criativa e que possa ser útil aos demais leitores, não deixe de compartilhar conosco nos comentários!

Como imprimir no iPad

Imprimir do iPad (ou iPhone) na impressora que você já tem em casa, pode ser bastante fácil de configurar – basta usar como intermediário o computador ao qual ela já está conectada, com ajuda de um prático utilitário.

Quando a Apple lançou a versão 4.2 do iOS, sistema operacional dos iPads e iPhones, trouxe a seus usuários o recurso AirPrint, que permite a estes dispositivos imprimir via rede sem fio em impressoras compatíveis.

A ideia é ótima, torna o iPad um pouco mais útil, e o suporte a impressão não tardou a aparecer em uma série de aplicativos – o editor de textos Pages, o Fotos, diversos visualizadores de PDF, etc.

O problema é a outra ponta: o número de impressoras com suporte próprio a rede sem fio e oficialmente aptas ao AirPrint é pequeno: começou com 12 modelos da HP na época do lançamento do recurso, e cresce a conta-gotas – hoje ainda são menos de 30.

 

Aproveitando a impressora que você já tem

Provavelmente você já tem uma fiel impressora que funciona bem, e ela já está conectada via USB a um micro que está na rede sem fio da sua casa ou escritório.  O natural seria conseguir usá-la (tendo o micro como intermediário) para imprimir também do seu iPad (e iPhone, por que não?) quando eles estiverem no mesmo ambiente desta impressora, conectados à mesma rede sem fio, certo?

Embora a Apple tenha ensaiado (em betas) oferecer o compartilhamento AirPrint de impressoras conectadas aos Macs, acabou voltando atrás (quem sabe no Lion?) – o que não impediu outros indivíduos empreendedores de oferecer maneiras alternativas de obter o mesmo suporte.

As primeiras alternativas que surgiram eram relativamente trabalhosas, ainda que não fossem nenhum bicho de 7 cabeças. Mas o tempo passou e hoje compartilhar com o iPad todas as impressoras conectadas ao seu Mac é tão simples quanto fazer um download, executar o utilitário e clicar num botão On/Off.

 

Entra em cena o AirPrint Activator 2

O AirPrint Activator 2 coroa uma evolução que passou pelas versões AirPrint Hacktivator - que infringia copyright da Apple e foi tirado do ar pelo autor – e  AirPrint Activator 1 – já sem problemas legais, mas ainda não muito fácil de instalar.

A versão atual (2.0b15 no momento em que escrevo) venceu os 2 problemas: não pisa nos calos da Apple quanto a direitos autorais, nem exige passos complicados na instalação.

Pelo contrário: é extremamente fácil, bastando fazer o download do utilitário, executá-lo (não é necessário instalar) e mover o seletor (mostrado na janela acima) para a posição ON.

E é só isso: sem reboot, sem mexer em configurações de impressoras, etc. Feche a janela e vá para seu iPad (ou iPhone) testar!

Sugiro fazer o teste usando o aplicativo Fotos, que vem instalado em todos os iPads e dispõe de uma opção de Impressão bastante conveniente (no mesmo menu que permite enviar a foto por e-mail ou usá-la como imagem de fundo).

Se houver algum problema, o próprio site do AirPrint Activator 2 tem dicas para resolver, incluindo visitar o ícone de impressoras nas Preferências do Sistema (Menu Maçã) e verificar se a impressora que você deseja usar consta como compartilhada.

 

Indo além

Com tanta facilidade até aqui, que tal dar um passo além? Instale o CUPS-PDF, crie uma impressora virtual associada a ele e, quando você mandar algum documento para esta impressora usando seu iPad (ou algum aplicativo do Mac...), ele não será impresso, mas sim automaticamente gravado na forma de um arquivo PDF na pasta do seu usuário em /Users/Shared/CUPS-PDF. Prático e ecológico!

Além disso, não podemos esquecer que o AirPrint Activator só resolve a situação quando a sua impressora está conectada a um Mac. Mas e se ela estiver conectada a um PC com Linux ou... Windows? Também pode haver solução, embora eu não tenha testado, não sejam tão simples, e naturalmente eu não possa oferecer qualquer suporte à sua configuração ou uso.

Eis as referências:

É possível que haja outros métodos ou referências para os usuários de outros sistemas operacionais, conto com os seus comentários para registrá-los!

Promoção para freelancers: 8 apps para Mac por US$ 49

Um pacote de aplicativos cuja soma dos valores individuais ultrapassa US$ 300 mas está à venda (por tempo limitadíssimo) por US$ 49 é bom demais para ser verdade? Depende...

Este tipo de promoção, chamada de bundle, sempre por tempo limitado, é comum no mundo Mac e permite renovar o acervo de aplicativos do seu Mac pagando bem menos do que o preço de tabela.

O mecanismo é simples: a oferta é de um pacote fechado de aplicativos, geralmente cerca de 10, incluindo 1 ou 2 carros-chefe ou âncoras, e um complemento de aplicativos lançados já há algum tempo ou que tenham apelo só com segmentos bem específicos.

Como o desconto em relação ao preço de tabela é real (é fácil comparar com os preços de cada pacote individualmente na Mac App Store, por exemplo) e geralmente bem grande, na prática você acaba pagando pelo conjunto completo bem menos do que pagaria pela soma dos 2 ou 3 aplicativos do pacote que realmente deseja, e ganha os outros “de brinde” – embora muitas vezes acabe encontrando utilidade para eles também!

 

A oferta da vez

O pacotão do momento é o Freelance Mac App Bundle, uma promoção dos sites FreelanceSwitch e AppStorm, e tem a proposta de oferecer, por um pagamento único de US$ 49, um conjunto de 8 aplicativos que interessam especialmente aos freelancers e ao pessoal dos home offices (além de alguns brindes).

Eu trabalho em home office e, na minha avaliação, o pacotão vale a pena para quem ainda não tiver pelo menos 2 dos 3 destaques do Bundle, ou um bom substituto para eles:

1Password: um gerenciador de senhas com qualidade reconhecida (consta nos top 5 de 2010 do site Lifehacker, por exemplo) que normalmente sai, sozinho, por US$ 40.

 

Textexpander: uma maneira inteligente de gerar atalhos de teclado, substituindo trechos comuns (fixos, baseados na clipboard, ou mesmo gerados por scripts) no lugar de abreviaturas definidas por você, conforme você as digita. Eu uso várias vezes por minuto! Preço normal: US$ 35.

 

WriteRoom: o meu editor de textos preferido para quando quero remover todas as distrações. O visual retrô da imagem acima é opcional ;-) Normalmente sai por US$ 25, e já escrevi um post sobre ele!

 

Além deles, há também 2 coadjuvantes interessantes que podem fazer o preço ser compensado, para quem precisa de seus serviços:

  • Billings, que pode ajudar você a registrar quantas horas do seu dia são dedicadas a cada projeto ou a cada cliente, e depois a criar as faturas, enviá-las e controlar os recebimentos. Vale se certificar, primeiro, de que ele é fácil de configurar para gerar as faturas em nosso idioma.
  • LittleSnapper permite tirar, anotar e organizar screenshots e reproduções de páginas web.

 

Couvert e sobremesa

Completando a escalação, tem ainda um utilitário para criar alarmes lembrando você de seus compromissos, outro para ouvir rádios on-line, e um terceiro que é especializado em fazer backups dos seus arquivos e armazená-los em uma conta comercial de armazenamento na Amazon.

Você recebe ainda alguns arquivos adicionais como brinde, incluindo um tema do WordPress, um modelo de cartão de visita, e mais.

 

Em resumo

Pacotões são uma forma econômica de formar sua coleção de aplicativos no Mac, e o Freelance Mac App Bundle tem alguns títulos que podem fazer valer a pena os US$ 49 – se 2 apps dele tiverem utilidade para você, é possível que o preço do conjunto já se torne vantajoso.

Para comprar, você deve visitar o site da promoção ao longo dos próximos 7 dias (sim, o prazo é curto), clicar no botão “Buy Bundle Now”, no canto superior direito e seguir as instruções para criar sua conta e completar a aquisição.

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Agradecimentos ao leitor @ulissescampos que foi o primeiro a indicar o link da promoção!

Automator: automatizando tarefas no seu Mac

O Automator é uma ferramenta  pré-instalada no seu Mac capaz de automatizar tarefas que você repete com frequência ou que são compostas por uma longa sequência de passos.

Embora costumeiramente seja usado por usuários avançados, o Automator - que você encontra junto aos demais aplicativos do Mac - é interativo, e não é nada que um usuário mediano não consiga dominar (ao menos quanto ao seu uso mais básico) com um pouquinho de estudo baseado em exemplos.

A lista de rotinas do Automator mais populares  no site da Apple (disponíveis para download!) dá uma ideia do uso da ferramenta. São recursos para automatizar tarefas como:

  • Unir 2 PDFs em um único arquivo
  • Sincronizar o conteúdo de 2 pastas
  • Comparar o conteúdo de 2 pastas
  • Criar livretos a partir de documentos
  • Pegar os aniversários da ferramenta de Contatos e cadastrá-los no iCal
  • Etc.

Note que são tarefas que podem ser realizadas manualmente sem grande dificuldade, mas o Automator permite abreviar a sequência de clicks e interações necessárias para realizá-las.

 

Como funciona o Automator

O Automator permite que você defina, com alguns cliques do mouse, uma sequência de operações (renomear um arquivo, girar uma imagem, anexar algo a um e-mail, etc.) para serem realizadas pelos vários aplicativos suportados.

Depois de definida a sequência (que recebe o nome de Ação, ou Automator Action), ela pode ficar disponível de várias maneiras – como itens nos menus dos seus aplicativos, ou como um ícone na Dock para o qual você pode arrastar as imagens que deseja rotacionar, por exemplo.

A operação na prática é bem mais simples do que seria descrevê-la textualmente, e a nossa intenção hoje não é apresentar um guia passo a passo ou um tutorial do Automator, mas sim despertar o interesse na ferramenta – e quem sabe algum leitor não se candidata a escrever um tutorial para publicarmos no futuro?

 

Aprendendo pelo exemplo: 10 ações úteis do Automator

Mas não é porque não vamos descrever aqui o funcionamento do Automator que você não pode aprendê-lo.

Como em muitas áreas tecnológicas relacionadas ao uso de ferramentas, observar como elas são usadas por quem já as conhece pode ser uma forma bastante direta de aprender as suas funções básicas.

Assim, após ler este breve tutorial em português da Apple, este artigo da MacLife apresentando detalhadamente como definir 10 ações úteis no Automator pode ser interessante por 2 motivos: pela utilidade das próprias ações em si, e porque ao configurá-las no seu Automator (traduzindo os passos para o português, se o seu Mac estiver no nosso idioma), você provavelmente aprenderá o suficiente para poder configurar no futuro as suas próprias ações.

Entre as ações que o artigo explica como criar, encontramos:

  • Criptografar um arquivo PDF
  • Renomear arquivos em massa
  • Criar lembretes
  • Converter vídeos para o formato do iPhone
  • Combinar PDFs
  • Criar thumbnails de imagens
  • Etc.

Como todas elas são ilustradas e a lista dos passos é descrita, acredito que você logo conseguirá colocar em prática suas ações e se preparar para vôos maiores. Depois de aprender praticando com o artigo, não esqueça de compartilhar conosco as ações que criar! ;-)

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