Acabando com alguns rumores e dando início a uma série de outros, a Apple hoje anunciou oficialmente ao público em geral quais serão as tecnologias anunciadas em seu evento WWDC no próximo dia 6 de junho: o Mac OS X Lion, o iOS 5 e o iCloud.

A presença do licenciado Steve Jobs também foi confirmada, o que certamente atrairá maior atenção da mídia para o momento.

Os rumores não se encerram com a confirmação porque essa é a natureza da Apple: ela joga com as expectativas da imprensa e do público, que já se acostumou a saber que já que ela pré-confirmou uma série de produtos para o evento, provavelmente está guardando mais um na manga, para um slide cujo título tradicional é “one more thing...”, como se fosse algo de menor importância, lembrado na última hora – itens como o MacBook Air ou o FaceTime já foram anunciados assim.

Mas agora que já temos confirmações, começa também uma outra série de rumores: quando estarão disponíveis e quais serão as surpresas do Mac OS X Lion (que em linhas gerais já foi bastante divulgado) e, especialmente, do iOS 5 e do iCloud.

Mac OS X Lion

Sobre o Mac OS X Lion a Apple expôs várias versões preliminares para desenvolvedores, assim bastante coisa já se sabe e nós já falamos bastante sobre elas em um post anterior, o que torna desnecessário apresentá-lo novamente: no post Mac OS X Lion você encontra detalhes sobre as maiores novidades já divulgadas sobre a nova versão, incluindo itens como:

• Airdrop: transferência simples de arquivos entre Macs próximos
• Controle automático de versão de documentos
• Filevault com recurso de criptografar o disco inteiro

• Launchpad e Mission Control, evoluções da Dock, do Exposé e do Spaces para gerenciar apps, janelas e áreas de trabalho
• Aplicativos em tela cheia em modelo similar ao adotado no iPad
• Integração dos recursos que tradicionalmente seriam de uma versão “Server”

Além de vários outros detalhes que você encontra lá no nosso post específico sobre o Lion.

iOS 5

Mas sobre o iOS 5 paira a névoa do mistério, criada por expectativas, boatos e suposições.

Longe de mim dizer que sei quais serão as novidades da nova versão. Seja o que for, provavelmente vai surpreender tanto pelo que será anunciado, quanto pelo número de vaporosas “certezas” de experts que deixarão de se concretizar.

Mas, assim como todo usuário que acompanha este produto com atenção, eu tenho algumas expectativas para a próxima versão do sistema operacional do iPhone e do iPad, que compartilho com vocês para que possam torcer junto comigo.

A primeira delas é o sistema de notificações. O modelo atual, em que elas se sobrepõem ao que você estiver fazendo e exigem a interação do usuário para sumir, é incômodo, arcaico, bem abaixo da qualidade oferecida pela concorrência e ainda por cima pode ser perigoso, como qualquer pessoa que tenha recebido uma mensagem na tela enquanto usava o iPhone para acompanhar um mapa em um trânsito complicado pode avaliar.

Se tivermos notificações melhores eu já ficaria satisfeito, mas espero bem mais. Em especial, espero poder ter Widgets, como as do Dashboard do Mac OS X, ou como os usuários do Android (e de iOS com jailbreak) têm faz tempo.

Não é pedir demais poder colocar a lista de tarefas pendentes do dia na tela de travamento do iPhone, ou a previsão do tempo ocupando o espaço de 4 ou 6 ícones de apps na home screen do iPad, certo?

Widgets para isso, para acompanhar o Twitter, ou exibir o calendário do mês corrente, ou o que os desenvolvedores criativos imaginarem (e os usuários quiserem instalar) seriam algo muito bem-vindo, mesmo que consumam um pouco mais de bateria e compliquem um pouco mais a interface. Mesmo que existam telas específicas para widgets, já será melhor do que nada.

Com essas duas alterações eu já ficaria muito satisfeito. Se a Apple quiser implementar as interações mostradas nestes vídeos conceituais,  me dar mais alguns recursos de reconhecimento de voz, ensinar o AirPlay a fazer truques com cartas, ou usar a meu favor no trânsito as informações de georeferenciamento que ela coleta, eu também vou ficar satisfeito – assim como provavelmente vou gostar de ver as integrações entre o iOS 5 (e o Mac OS X Lion) ao nosso próximo astro:

iCloud

Objeto de rumores persistentes há um bom tempo e descrito como um sucessor ou expansão do MobileMe e dos serviços on-line do iTunes, o serviço da Apple “na nuvem” virou uma expectativa de muitos, e depois que a compra do domínio iCloud.com pela Apple foi confirmada oficialmente, as especulações a respeito aceleraram ainda mais.

Eu acredito que o iCloud, na forma como será anunciado no próximo dia 6, terá 2 grandes utilidades:

1)   Tornar os atuais serviços do MobileMe (e-mail, contatos, armazenamento, etc.) mais convenientes e acessíveis não apenas para os usuários (especialmente os do iOS), mas também para os desenvolvedores de apps, facilitando a criação de aplicações integradas entre Macs, iPhones e iPads.

2)   Colocar “na nuvem” as coleções de música dos iTunes e iPods dos usuários, de preferência sem DRM nem a necessidade de upload que ocorre no serviço similar recém-anunciado da Amazon. Com opção de download e streaming, e se possível confirmando definitivamente as notícias de que a venda de conteúdo pela iTunes Store chega ao Brasil em outubro.

Além disso, não custa ter um pouquinho de expectativa de que a Apple ofereça alguma vantagem no uso do iCloud que possa ser percebida pelos usuários que hoje preferem trocar o MobileMe pelo Dropbox ou pelo Gmail, por exemplo.

Ou que o iCloud também expanda de alguma maneira substancial o cabedal de serviços do AirPlay, do GarageBand, do iMovie, do iWeb e do iPhoto.

Afinal, sonhar não custa nada!

E vocês, quais as suas expectativas para os 3 produtos pré-confirmados e para o slide do “one more thing”?

O Fluid é uma solução elegante para 2 situações que eu enfrento com alguma frequência:

• a necessidade de ter configurações diferentes do navegador para acessar determinados sites, e
• a necessidade de acessar uma mesma aplicação na web com logins diferentes ao mesmo tempo.

Para ambas existem soluções mais comuns, tais como ter um segundo navegador instalado para usar quando chegam essas oportunidades. Existem também soluções ainda mais elegantes, como o suporte a este tipo de condição diretamente no navegador, ou no aplicativo on-line desejado.

Mas a solução que eu prefiro, porque me dá exatamente o nível de flexibilidade que eu desejo, é o Fluid.

Em poucas palavras para complementar o breve vídeo acima, o Fluid é um utilitário para navegação web que, ao invés de oferecer a oportunidade de digitar endereços em uma barra de navegação, ou criar meros links de favoritos no seu ambiente de trabalho, cria uma app do Mac OS X independente (na forma de um navegador mínimo ou, na prática, uma instância de execução separada do Safari) associada à URL dos sites que você desejar.

A app independente de cada site que você configurar deste modo permite ter sua própria configuração do Safari associada a ela (que pode ser diferente das demais apps e do seu Safari “geral”), tem seu próprio menu de aplicativo, seu próprio ícone separado na Dock e, se você optar pela versão paga (US$ 5), pode ter também um espaço isolado para os seus cookies e a possibilidade de residir na barra de status.

Para alguns sites populares (como o Facebook e o Gmail) surge ainda um recurso adicional, na forma de uma notificação do número de mensagens não lidas, exibida no próprio ícone da sua app criada pelo Fluid.

Embora minha navegação “geral” seja no Chrome, eu uso o Fluid com frequência para acesso a sites nos quais desejo configurações restritivas e também para os serviços do Google – afinal, embora o Google me permita usar múltiplas contas simultaneamente, às vezes não é muito cômodo o malabarismo necessário para, nas configurações default, usar o Gmail de 2 contas simultaneamente ao Reader de uma terceira, por exemplo – e com o Fluid tudo isso fica natural.

Um detalhe interessante é que o Fluid é criação de Todd DitchenDorf, que anteriormente trabalhava na Apple desenvolvendo o Dashboard e várias das Widgets que vêm com o sistema.

Hoje é o dia em que alguns consumidores brasileiros irão em busca dos estoques limitados das primeiras unidades do iPad 2 que chegaram oficialmente ao país, enquanto muitos outros (especialmente os que compraram um iPad 1) se questionarão  se a nova versão vale a pena.

O iPad 2 é mais fino, mais leve e mais rápido que seu antecessor, tem giroscópio e 2 câmeras cuja utilidade essencial parecem ser as aplicações de comunicação, realidade aumentada e produtividade, e não as fotos em um sentido mais amplo.

A absoluta maioria das apps que fazem a utilidade do iPad 2 são exatamente as mesmas que os usuários do iPad 1 rodam confortavelmente.

Mas se você optou por um iPad 2 e quer ver a diferença, na prática, em relação ao iPad 1 (não em utilidade, mas em recursos e potencial), a lista de apps a seguir pode garantir meia hora de testes e demonstrações do que mudou!
 

Real Racing 2 HD: O jogo de corrida em que você segura o iPad inteiro como se fosse um volante é uma excelente vitrine. A versão atual continua compatível com o iPad 1, mas aproveita muito bem a velocidade adicional de processamento do iPad 2, faz bom uso do novo giroscópio, e ainda por cima funciona bem com a saída de vídeo HDMI, se você tiver comprado o adaptador!
 

Google Earth: outro aplicativo que funciona em todas as versões, mas evidencia a velocidade do iPad 2, com movimentos muito mais fluidos e redução das situações em que você tem que esperar por um redesenho da tela.
 

iMovie: um dos aplicativos que a Apple lançou junto com o iPad 2, este não foi feito para rodar no iPad da geração anterior. Além de produzir clips com os arquivos de vídeo que você tem no computador, também pode ser usado para editar as imagens que você capturar com a própria câmera do iPad, e transferi-la para o YouTube ou Facebook.
 

Photo Booth: os efeitos curiosos e divertidos da cabine de fotos do iPad 2 não precisariam de uma câmera mais avançada, e evidenciam bem a diferença que a presença de uma câmera faz!
 

Flipboard: o aplicativo que eu mais uso no iPad também tira proveito do maior desempenho de processamento para produzir mais rapidamente as páginas da revista virtual que monta a partir das fontes de conteúdo on-line que você deseja acompanhar!
 

Evernote: este aplicativo de anotações e referências é um exemplo claro da utilidade das câmeras do iPad 2 para a produtividade pessoal – arquivar bilhetes, cartazes, passagens, o conteúdo do quadro branco após a reunião, etc.

Além disso, naturalmente recomendo a lista das 50 melhores apps para o iPad, pois ela é completamente compatível com seu iPad 2!

Que tal ganhar 1 joystick para melhorar a interação com os jogos do seu iPad ou futuro iPad? E se junto com ele vier uma Utili-key para transformar seu chaveiro em caixa de ferramentas?

A imagem acima mostra o Fling (veja a análise dele aqui no BR-Mac) à esquerda e a Utili-key (veja a análise dela no Efetividade) à direita. O primeiro é um joystick para jogar bem mais confortavelmente no iPad, e a segunda é uma ferramenta em formato de chave mas que traz lâmina (lisa e serrilhada), chaves de fenda e philips,  e abridor de garrafas.

Integração e agradecimento

Acredito que a participação de blogs em suas comunidades é uma via de mão dupla, em que trafegam não apenas os posts do autor e o feedback dos leitores, mas também todo um outro conjunto de interações, apoio mútuo e boa vontade de parte a parte.

Por isso, quando iniciei este BR-Mac em fevereiro, abri também uma presença para ele no Twitter (@brmacblog), buscando favorecer esta interação sempre desejada.

Na ocasião, ainda que sem divulgar a intenção, decidi que não iria investir grande esforço na divulgação da presença no Twitter a princípio, mas que quando chegasse a 500 seguidores nela, realizaria uma promoção para agradecer, incentivar a presença de mais amigos, ao mesmo tempo retribuir com brindes essa manifestação de interesse no meu conteúdo.

A experiência anterior (com o @efetividadeblog e @brlinuxblog) me levava a acreditar que isso aconteceria após 6 meses de atividade – em agosto, portanto.

O sorteio

Mas a receptividade de vocês foi grande e, mesmo sem grande esforço de divulgação de minha parte, chegamos ao marco de 500 seguidores na segunda-feira, 23 de maio.

Para comemorar, e para incentivar a aceleração destes números, vou sortear 1 joystick Fling para iPad, igual ao analisado no post publicado nesta quinta-feira. Ou talvez 2, como veremos a seguir! E o ganhador, ou os 2 ganhadores, também receberá(ão) um Utili-key para colocar no seu chaveiro!

Nas próximas promoções, naturalmente, escolheremos também brindes legais para o pessoal dos Macs e dos iPhones ;-)

Como concorrer

Para concorrer a um joystick Fling para seu iPad (ou futuro iPad), o procedimento é simples – basta seguir os 2 passos descritos a seguir:

1 – certifique-se de que segue o @brmacblog no Twitter  (opcionalmente aproveite para seguir o autor @augustocc também ;-)

2 – publique no seu Twitter a seguinte frase e URL: Eu sigo o @brmacblog e já estou concorrendo a uma Utili-key e a um joystick Fling para iPad! http://br-mac.org/?p=759

O sorteio ocorrerá no dia 6 de junho, segunda-feira, e você tem até a véspera para participar. Cada pessoa pode participar até 3 vezes, desde que em datas diferentes.

A mecânica do sorteio será simples: todas as participações recebidas via Twitter serão numeradas por mim, e o número da participação vencedora será escolhido por meio do site random.org.

O resultado será publicado aqui no BR-Mac, e o autor da participação vencedora será avisado via Twitter, tendo 2 dias úteis para me mandar, de acordo com as instruções que serão divulgadas, o endereço postal no Brasil para onde seus 2 brindes (Fling e Utili-key) deverão ser remetidos.

Tentativas de fraude, incluindo participações múltiplas além do limite estabelecido, criação de perfis falsos ou vazios para participar da promoção e similares, serão coibidas quando detectadas, pela remoção silenciosa das participações irregulares. A eventual aplicação de URLs encurtadas no momento da participação não é desejada, mas não desclassificará para o sorteio. O sorteio será realizado na sede do @brmacblog. Sua participação indica a aceitação destes termos e a confiança plena na idoneidade dos procedimentos que serão desempenhados pelo @brmacblog ao longo da promoção, inclusive quanto ao tratamento de eventuais casos omissos.

A possibilidade de um segundo Fling

Caso o perfil @brmacblog no Twitter ultrapasse a marca de 850 seguidores ainda durante o prazo de participação na promoção, um segundo Fling (também acompanhado de uma Utili-key) será sorteado, para mais um ganhador, segundo as mesmas regras expostas acima.

Desejo boa sorte a todos, agradeço a atenção que vocês dedicam ao site e a participação na promoção que ajuda a divulgá-lo!

Atualização: saiu o vencedor

Saiu o vencedor: é o @dino_bsb, com <a href="http://twitter.com/#!/dino_bsb/statuses/74225785967353857">este twit</a>, de 27 de maio. Parabéns, e obrigado aos demais pela expressiva participação! Vou avisá-lo via Twitter também ;-)

O Fling é um joystick para iPad que não pode faltar na lista de acessórios de quem já descobriu que joga mais no iOS do que no videogame da sala ;-) Para ajudar, vamos sortear 1 (e talvez 2)!

Minha irritação com a usabilidade de boa parte dos jogos do iPad que baseiam seus controles numa imitação da interação por joystick ou D-pad exibida na tela, sem nenhuma possibilidade de feedback pelo tato, é similar à relatada por muitos usuários.

Existem muitas maneiras de interagir bem em touchscreen, não é preciso tentar imitar mal um periférico tátil substituindo-o por um ou 2 círculos desenhados na base da tela, como os da imagem acima.

E o efeito dessa irritação pode ser resumido assim: após alguns minutos, percebo que estou combatendo a dificuldade de controle e interação muito mais do que combatendo os adversários do jogo, o que dá lugar à frustração e à busca por um jogo melhor adaptado a interfaces touchscreen.

Joystick físico que adere à tela

Mas o Fling, acessório criado pela Ten One Design e recentemente incluído na linha de produtos distribuídos oficialmente pela Apple nos EUA, é o elemento capaz de mudar este quadro.

Trata-se de um controle direcional (joystick) para ser fixado (com 2 eficientes ventosas) na tela do iPad, exatamente em cima do local em que os desenvolvedores de cada jogo posicionaram o seu irritante controle virtual. As ventosas são fáceis de grudar e de remover, mas exigem que o iPad esteja bem limpo e desengordurado, para não ficarem se movendo com a tração dos seus movimentos no jogo.

Depois que o Fling está lá, e após uma breve adaptação, a interação com o jogo fica muito mais natural, pois passa a oferecer o feedback pelo tato – você passa a “sentir” quando o controle está no centro, ou quando está apontando para cada uma das direções.

A imagem acima é do Meteor Blitz, mas para mim a adaptação ocorreu no jogo Death Rally, com o qual eu já havia me encantado anteriormente mas cujos controles me irritavam após poucos minutos.

Após uma corrida praticando com o Fling, as corridas subsequentes deixaram de ser um exercício de tensão e testa franzida para garantir o controle correto, e passaram a ser uma diversão, com direito a sorrisos e gargalhadas enquanto o carro era dirigido com naturalidade e até sobrava tempo para escolhas estratégicas sobre quais itens pegar e em quais inimigos atirar.

Tive uma experiência similar (da tensão à diversão plena) controlando o bonequinho do Minigore HD, e imagino que nos próximos dias vou gastar algumas horas testando o Fling em vários jogos que anteriormente eu havia rejeitado devido à qualidade de sua implementação do controle na tela.

Vale destacar que nem todos os jogos com controles visuais que simulam joysticks no iPad se adaptam bem ao Fling: por exemplo, eu testei com o Duke Nukem e a coisa não foi bem.

Mas a popularidade do Fling já se consolidou (ser distribuído oficialmente pela Apple é um ótimo indicador) e jogos mais recentes vêm sendo testados com ele pelos próprios desenvolvedores. Já existe até um selo de compatibilidade e uma lista colaborativa de jogos compatíveis com o Fling, mantida pela Ten One Design e que no momento já tem mais de 120 jogos listados.

No site da Ten One Design o Fling custa US$ 19,95, e pode ser comprado também como um par (para jogos com 2 controles direcionais) por US$ 29,95. Ele funciona igualmente no iPad e iPad 2.

Eu comprei um par para mim, testei, joguei, me diverti e certamente vou jogar bem mais nas horas vagas com ele.

Gostei, recomendo e tenho mais 2 para sortear! As regras do sorteio serão publicadas hoje às 14h30 ;-)

Em complemento ao post de ontem sobre apps do iPhone úteis em viagens internacionais, o Otávio (@otaviocc), integrante da Hora do Mac, mandou um breve relato de sua experiência viajando com um iPhone e iPad (sem outros computadores) na bagagem durante 30 dias, e a lista de apps que foram úteis.

Obrigado, Otávio, e fica mais uma vez aberto o convite aos colegas interessados em divulgar por aqui informações que sejam de interesse dos usuários de Mac e iOS no Brasil!

Viajando com o iPad e iPhone

Por Otávio (@otaviocc)*

Como estava saindo para uma viagem relativamente longa, resolvi fazer um experimento e utilizar apenas meus dispositivos iOS por durante 30 dias, um iPad e um iPhone. Ambos apenas com acesso wi-fi...

A ideia de levar apenas o iPad era ganhar em mobilidade e poder andar apenas com uma mochila pequena com a câmera DSLR ao invés de uma mochila grande com o MacBook Pro, carregador e demais acessórios.

Sendo uma viagem de férias, fiquei longe de uma das poucas atividades pela qual dependo de um computador (no sentido clássico da palavra).

Os dois dispositivos desenvolveram muito bem seus papéis, me permitindo consumir conteúdo durante a viagem, conversar com a família, descarregar e publicar fotografias no Flickr, entre outras coisas.

Aplicativos utilizados

Registros, Documentos, etc.

• Simplenote (iPad/iPhone)
• Chapters (iPad)
• Dropbox (iPad/iPhone): para acessar os arquivos sincronizados entre os Macs. Como não sabia quando teria acesso a Internet, marquei alguns documentos como “favoritos”, assim o app faz uma cópia local deles para acesso offline. Útil para PDFs de reserva de hotel, comprovante de vôo, etc…

Viagem

• FlightTrack (iPad/iPhone): para acompanhar as informações sobre os meus vôos.
• Booking.com (iPad/iPhone): site que usei para reservar os hotéis. Infelizmente não tem integração com o site para fazer tracking das reservas ou atualizar o cadastro. Só funciona para consulta de hotéis mesmo. Seria interessante poder logar no site e olhar/editar/cancelar…
• TripAdvisor (iPad/iPhone)
• Google Earth (iPad/iPhone): na verdade eu já tinha feito o download mas nunca havia sincronizado com o iPhone e iPad.
• Foursquare (iPhone): Usei para encontrar locais. Fiz um uso bem diferente do que faço aqui, no uso diário.

Consulta

• Ninjawords (iPhone)
• Pocket Oxford American Dictionary and Thesaurus (iPhone)
• IMDB (iPad/iPhone): Ótimo, inclusive, para olhar a programação dos cinemas. Foi bem fácil me programar para assistir um filmezinho com a esposa.
• Convert (iPhone): Sempre necessário, já que nem todos usam o Sistema Internacional…
• 1Password (iPad/iPhone): Perfeito, principalmente com a experiência de navegação que o iPad oferece.

Comunicação

• Skype (iPhone)
• Mail (iPad/iPhone)
• Echofon (iPad/iPhone)
• Textie (iPad/iPhone)

Leitura

• Reeder (iPad/iPhone)
• Instapaper (iPad/iPhone)
• Flipboard (iPad)

Fotografia

• Flickr Studio (iPad): Aplicativo que utilizei para publicar as fotografias no Flickr. É ótimo e permite edição de fotografias em batch, o que facilita muito em uma viagem longa, com muitas fotografias.
• Instagram (iPhone), mas é possível consumir o conteúdo usando o Flipboard no iPad.
• Camera+ (iPhone)
• Camera (App nativo do iPhone): Só usei para filmar. Para fotos o Camera+ é muito superior.

Jogos

• Cut the Rope (iPad/iPhone)
• Angry Birds (Rio) (iPad/iPhone)
• PvZ (iPad/iPhone)
• Tiny Wings (iPhone)

Acessórios

• iPad Camera Connection Kit