Como criar disco de boot do OS X Mavericks para seu Mac - num pen drive de 8GB

O OS X Mavericks incluiu no seu instalador um utilitário createinstallmedia, específico para criar disco de instalação. Seu uso não é dos mais simples, mas você pode fazê-lo funcionar sem maiores problemas.

Antes de instalar o OS X Mavericks pelas maneiras usuais, você tem – se souber como fazer – a oportunidade de gerar um pen drive de instalação dele, para usar em outros Macs, em reinstalações ou mesmo como ferramenta de recuperação.

Nas versões anteriores do OS X instaladas a partir da Mac App Store, esse procedimento ocorria por meio de gravação do arquivo InstallESD.dmg, mas as versões preliminares do Mavericks não funcionaram da mesma maneira (embora o autor do utilitário Lion DiskMaker tenha descoberto uma maneira de fazê-lo funcionar, com uma versão para o Mavericks que está quase saindo).

O interessante é que as últimas versões de teste do Mavericks vieram com um utilitário "escondido" dentro do pacote do seu instalador, chamado createinstallmedia, e o que ele faz é exatamente gerar um pen drive de instalação.

Por enquanto o seu uso ainda exige alguns passos meio místicos, mas certamente nos próximos dias alguém vai disponibilizar algum app que funcione como uma casca amigável para ele.

Como criar disco de boot do OS X Mavericks

No momento, os passos são os seguintes:

1. Pelo Utilitário de Disco, formate seu pen drive de 8GB (ou mais) com o formato "Mac OS Expandido (Reg. Cronologicamente)" e o nome de Mavericks1, como na imagem a seguir:

 

2. Certifique-se de que o instalador completo do OS X Mavericks está no seu computador (ele precisa estar na pasta /Aplicativos ou /Applications, dependendo de como você olhar)

3. No Terminal, digite o enorme comando a seguir:

sudo "/Applications/Install OS X Mavericks.app/Contents/Resources/createinstallmedia" --volume /Volumes/Mavericks --applicationpath "/Applications/Install OS X Mavericks.app/" --nointeraction

É tudo em uma linha, e cuidado com as aspas, espaços e duplos-hífens!

Não se assuste se demorar mais de meia hora, o processo é longo, e bem pouco feedback aparece na tela do Terminal.

Depois que terminar e o Terminal retornar para o prompt, você já pode usar seu pen drive – é só dar boot no Mac estando com ele espetado, e mantendo pressionada a tecla Option.

Veja também mais teclas para ativar modos especiais de boot.

 
  1.  Ou outro nome que você prefira, mas depois o repita no comando que você vai digitar no Terminal.

Lembrete: prepare seu Mac para o OS X Mavericks

Estamos há poucos dias do lançamento do Mavericks, sucessor do OS X Mountain Lion – e praticamente todos os Macs que rodam o anterior rodarão o novo sistema. O seu está preparado?

É bem provável que valha a pena fazer o upgrade do OS X do seu Mac, afinal tudo indica que o Mavericks vai trazer ganhos de desempenho por meio da sua compactação de memória e adotar várias medidas para economizar a bateria.

Atualizar o OS X no primeiro dia do lançamento tem os problemas de sempre, causados pelo excesso de pessoas competindo pelos mesmos downloads do sistema operacional e das atualizações de aplicativos, acesso aos servidores de backups (uso e recomendo o Backblaze), etc.

Mas, não importando em qual dia você pensa em fazer o upgrade, tem uma série de providências que ficam mais fáceis quando são feitas sem pressa e sem competir com outros usuários em busca dos mesmos recursos.

Não deixe para o dia: siga hoje o nosso guia para preparar o seu Mac para o OS X Mavericks.

Como ativar a opção "Copy link tag" no Safari e gerar tags HTML na hora de copiar links

Copiar um link de uma página na web e transformá-lo na tag HTML que reproduz o mesmo link, com o mesmo texto do original, pode simplificar bastante fazer citações de páginas web. Eu uso esse recurso todos os dias, e hoje vou explicar como o configurei no Safari.

A funcionalidade de copiar um link de uma página web permitindo que ela seja colada em outro arquivo na forma do trecho de HTML correspondente a criar um link idêntico facilita a vida de quem escreve fazendo referência a sites ou ferramentas da web, como é o caso de quem escreve blogs sobre tecnologia 😃

Se a descrição não ficou clara, aqui vai um exemplo: estou falando de uma forma de copiar este link do BR-Mac e, ao colá-lo no editor, gerar o código html correspondente, assim: <a href="http://br-mac.org">este link do BR-Mac</a>.

Eu uso essa função há anos. Conheci-a por meio do clássico plugin CoLT ("COpy Link Text"), para o Firefox; quando migrei para o Chrome localizei um plugin similar e, ao migrar para o Safari, precisei procurar uma solução equivalente.

E a encontrei, na forma da opção "Copy Link Tag" (acima), que vem no pacote SafariStand – que não é propriamente uma extensão para o Safari, e assim pode modificar o navegador da Apple de várias maneiras que as extensões não tem como duplicar.

O SafariStand é jurássico, tendo nascido na época do Safari 2.0, mas permanece sendo mantido e atualizado. Sobrevivente do tempo em que o navegador Safari ainda não incluía suporte nativo a plugins, ele se baseia no EasySIMBL, em si uma ferramenta poderosa que permite criar plugins para a maioria dos aplicativos nativos do Mac, mesmo sem colaboração dos desenvolvedores destes.

A instalação é simples, considerando que se trata de um recurso para desenvolvedores e usuários avançados: após fechar o Safari, o usuário: (1) faz o download do zip do EasySIMBL, descompacta, arrasta para a pasta de Aplicativos, roda e clica na opção "Use SIMBL"; (2) faz o download do zip do SafariStand, descompacta e arrasta o bundle para a janela do EasySIMBL, que vai ficar como na imagem acima. Aí já pode reabrir o Safari.

A inclusão da opção "Copy Link Tag" (e de vários outros recursos interessantes) precisa ser marcada nas preferências do SafariStand. Após reabrir o Safari, observe que o menu dele passa a contar com a opção Stand, à esquerda da opção Ajuda.

Clique na opção Stand, clique em "SafariStand Setting" e, na aba Context Menu você encontrará e poderá ativar o "Copy Link Tag", que passará a aparecer no menu de contexto (botão direito do mouse) dos links, como ilustrado no início deste texto.

Acima você vê a aba Context Menu das preferências do SafariStand. Ela tem vários outros itens interessantes e potencialmente úteis, assim como ocorre nas demais abas: busca personalizada, fixar largura das abas e mais. Aproveite para explorá-los!

Apps essenciais no Mac, #3 – Moom, para colocar as janelas em seu devido lugar

O Moom é a minha maneira preferida de manter as janelas em ordem, e reposicioná-las para aumentar a eficiência de acordo com a tarefa que estou realizando no momento.

Eu não gosto de estratégias baseadas em "fazer caber", e procuro sempre trabalhar em monitor(es) com tamanho suficiente para exibir com conforto todas as janelas que preciso ver ao mesmo tempo.

Mesmo com espaço e conforto, dimensionar e posicionar as janelas para aproveitar melhor a tela é uma tarefa que pode tirar bastante proveito de uma ferramenta especializada como o Moom.

E quando estou na situação de ter de trabalhar só na telinha do MacBook, mostrando nela simultaneamente o editor de textos, o arquivo de referência e mais alguma ferramenta de apoio, o Moom brilha ainda mais.

O nome do Moom veio das 2 ações básicas gerenciadas por ele: move + zoom. Ele faz melhor para mim o que muitas outras ferramentas também sabem fazer: posicionar alguma janela em algum canto ou lateral da tela, fazer variar o tamanho dela e assim por diante, facilitando ter mais de uma aplicação visível de cada vez, seguindo a regra básica da boa convivência: cada uma no seu quadrado.

Além dos tradicionais atalhos de teclado, o Moom tem uma forma extremamente prática de controle pelo mouse: um comando popup que surge sempre que você pairar o ponteiro sobre o botão verde de controle da janela (aquele que a gente está acostumado a chamar de “maximizar”).

Por default esse popup traz um grupo de posicionamentos comuns (metade esquerda, metade de baixo, tela inteira, etc.), mas pode-se exibir o grid que você vê na imagem acima, que divide a tela em um número configurável1 de lotes e aí permite desenhar precisamente o terreno que você quer que a janela em questão ocupe – tudo ao alcance de cliques do mouse, ou de atalhos de teclado, se você quiser definir previamente os terrenos, como eu faço.

Uma alternativa que eu às vezes prefiro usar, e um dia ainda publicarei aqui, é um Applescript que eu criei para, ao toque de uma tecla, identifica as dimensões do monitor que estou usando e aí posiciona o BBEdit, o Safari e o Terminal nos locais e tamanhos ideais para eu enxergá-los simultaneamente enquanto faço desenvolvimento de alguma coisa para a web.

Embora o Moom não seja tão personalizável quanto o meu Applescript, ele é bem mais rápido de configurar e de usar – e permite até mesmo gravar um layout de janelas, para que você possa definir uma posição ideal para cada tarefa e voltar a ela sempre que desejar – até mesmo de forma automática, reagindo a eventos como a conexão de um MacBook a um monitor externo.

O iMac em que estou escrevendo este artigo tem 2 monitores, e nele eu configurei atalhos de teclado do Moom basicamente para posicionar minhas ferramentas de trabalho para a web. Em outro Mac que uso para outras finalidades, o Moom ganhou configurações para posicionar minhas ferramentas de automação de escritório também.

Acima você vê os 5 principais atalhos que eu criei aqui neste iMac, que basicamente servem para posicionar o editor de textos, o navegador e o terminal em 4 posições que aproveitam a tela inteira da melhor forma possível para a minha atividade. A 5ª ação leva uma janela qualquer para o outro monitor.

Mas dá para definir ações mais complexas, incluindo várias que já vêm no menu do Moom prontas para associar so teclado ou ao mouse/trackpad, e mais uma série de opções programáveis adicionais que você vê no menu abaixo:

Existem outros apps para essa tarefa, mas nenhum me atende tão bem quanto o Moom. Se você quiser experimentar um mais barato, eu considero o BetterSnapTool uma boa opção.

Mas eu uso e recomendo o Moom, disponível na Mac App Store.

Leia também:

 
  1.  Até 16x16 lotes, eu uso 10x5.

Teclado para iPad: Resolvi experimentar o Touchfire, parece promissor

O teclado para iPad Touchfire é fino, leve, adere magneticamente ao iPad quando em uso, e à capa do iPad quando em repouso. Como tem teclas em relevo que acionam as teclas virtuais do próprio iPad, permite digitar com o conforto de um teclado físico, sem nenhum componente eletrônico adicional.

Ah, essa vida de blogueiro de tecnologia... Eu uso bem e sem maior dificuldade o teclado virtual do iPad, já tenho meu teclado externo para iPad preferido, e mesmo assim fico testando outros.

Ocorre que eu tenho dificuldade em resistir a acessórios tecnológicos criativos para uso junto aos dispositivos de computação do meu dia-a-dia, e o mundo dos acessórios para iPad não para de evoluir.

Foi assim que cheguei ao teclado Touchfire, que nem é tão recente assim, mas que eu vinha adiando a compra por preocupação com uma improvável incompatibilidade com o layout do iOS 7, que felizmente não se confirmou.

A genialidade do Touchfire está na sua simplicidade: ele é como um tapetinho de borracha/silicone transparente com teclas em relevo, que se fixa exatamente sobre o teclado virtual1 e aí permite digitar no teclado do iPad sem olhar para a tela, porque dá existência física às teclas virtuais, que permanecem visíveis sob ele.

Quem digita com os 10 dedos pode até repousá-los na fileira central, como se fazia nas máquinas de escrever do século XX. Mas, ao contrário delas, a digitação no iPad com o Touchfire é silenciosa.

Ele é fino, leve e tem duas vantagens extras:

  • graças ao seu sistema magnético, é fácil e rápido recolhê-lo para a borda do iPad quando se quer ver ou usar a tela inteira, e quando não se quer usá-lo, ele se fixa à própria Smart Cover.
  • quando em uso, ele não ocupa espaço adicional na mesa – o que não significa muito na sua escrivaninha, mas pode ser a diferença essencial para usar na bandejinha do avião ou na mesinha do café.

Ele funciona com todos os iPads "grandes" – do iPad 1 ao iPad 4, e com exceção do iPad mini2, naturalmente. E quando não está em uso, pode ser fixado magneticamente à capa do iPad, e pode até mesmo ser enrolado junto a ela, pois é flexível.

Feito para resistir aos rigores da sua mochila, ele também é fácil de limpar: basta colocá-lo debaixo de uma torneira aberta e esfregar, e depois secar ao vento ou com uma toalha.

Eu encomendei o meu ontem, e o fabricante entrega no Brasil, embora com frete que corresponde a 50% do preço do produto. Mas isso – e o loooongo tempo que as encomendas internacionais levam para chegar por aqui – não é culpa deles. Quando chegar, eu conto o que achei.

 
  1.  Graças a imãs estrategicamente posicionados que aproveitam os imãs internos do iPad para fixação da Smart Cover e capas compatíveis com ela.

  2.  Um modelo para o mini está em andamento.

Diretor tem invejinha, e a Qualcomm acaba dando pista sobre uso dos 64 bits do iPhone 5s

Diretor de marketing da empresa fornecedora da Apple diz à imprensa que os 64 bits da CPU do iPhone 5s não trazem vantagem para o usuário, e é corrigido por sua própria empresa, que explica qual a vantagem.

No final de semana após o lançamento do iPhone 5s, em setembro, eu publiquei uma reflexão sobre o que significava sua CPU A7 de 64 bits, a primeira em um dispositivo móvel de sua classe, mas já bem comum nos desktops e vindo no mesmo ano em que outras plataformas – incluindo as novas versões dos videogames XBox e PS3 – também adotarão CPUs da mesma categoria.

A Apple, não conta, claro. E as teorias variam. No meu artigo, eu mesmo arrisquei uma explicação: "Se fosse para pensar na minha própria teoria maluca, eu imaginaria que o próximo passo seria os dispositivos iOS de 64 bits engolirem as aplicações atualmente realizadas pelos usuários finais em MacBooks, ao longo dos próximos ciclos de atualização." Mas se isso acontecer a curto prazo, acredito que será nos iPads e não nos iPhones.

Mas ao longo desta semana surgiu uma história que fica mais interessante quando lembramos que a empresa envolvida, além de concorrente, é também fornecedora de chips (mas não de CPUs) para a Apple: a Qualcomm.

O diretor de marketing da Qualcomm declarou à imprensa na semana passada que a arquitetura de 64 bits daria "zero benefícios" aos usuários do iPhone 5s, e que a própria Qualcomm também estava desenvolvendo um chip do gênero, mas identificava suas vantagens por outros aspectos, e não o de benefícios ao usuário.

Mas foi só esta semana começar, e um e-mail oficial da Qualcomm foi enviado à imprensa dizendo que os comentários de seu diretor de marketing sobre a computação de 64 bits foram imprecisos. O e-mail também esclarece:

"Os ecosistemas móveis de hardware e software já estão se movendo em direção aos 64 bits; e a evolução para 64 bits traz aos dispositivos móveis recursos e experiência de usuário da categoria dos desktops, bem como habilita os processadores e software da classe móvel a controlar novas categorias de equipamentos."

Quando ele fala em "novas categorias de equipamentos", não acho que se refira a elevadores ou tratores. Talvez algo mais próximo da sala de estar, ou fazendo coisas que hoje quem faz são os notebooks?

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