Um plugin para mostrar as dimensões das imagens ao vê-las no QuickLook

Saber as dimensões exatas de uma imagem é útil em diversos contextos do desenvolvimento de apps, de sites e até de documentos, e o plugin qlImageSize coloca essa informação em destaque no QuickLook.

QuickLook, você sabe, é a visualização essencial do Mac. Você seleciona um arquivo no Desktop ou em uma janela do Finder, pressiona a barra de espaços e o conteúdo aparece imediatamente, sem ter de abrir um aplicativo adicional.

O QuickLook aceita plugins para modificar a forma como exibe as informações, e o plugin qlImageSize é o que se responsabiliza por destacar as dimensões (largura e altura, em pixels) ao exibir imagens.

Na imagem acima você o vê funcionando, à direita. Note que as dimensões da imagem do TriBook aparecem junto ao título e também em destaque, abaixo da imagem.

Instalar é bem simples: faz o download da versão correta no site do desenvolvedor, descompacta o zip e move o arquivo qlImageSize.qlgenerator para o diretório /Users/augusto/Library/Quicklook (trocando o meu login pelo seu, claro).

Se não funcionar imediatamente, você precisará usar o seu Terminal para dar o comando qlmanage -r, que reinicia o QuickLook, fazendo-o procurar por novos plugins.

Ele tem um serviço adicional: os ícones de imagens criados no Desktop a partir da sua instalação passam a exibir o tipo da imagem, como você vê no exemplo à direita. Dica extra: nas Opções de Visualização do próprio desktop você pode selecionar a opção "Mostrar informações do item", e ele exibirá as dimensões das imagens no rodapé do ícone, também como no exemplo.

iPad na sala de aula: app brasileiro é para estudantes que levam o iPad na mochila

App brasileiro para iPad reúne agenda acadêmica, organizador e visualizador de documentos organizado por matérias, e caderno de anotações.

Conversei hoje com o Juliano Soares Santos, desenvolvedor e conterrâneo que, à frente da Númera, já oferece soluções em várias plataformas voltadas ao aprendizado, e me avisou que agora chegou também ao iOS com uma ferramenta voltada a alunos.

O primeiro aplicativo da Númera desenvolvido exclusivamente para iPad é o Titxa, que foi lançado grátis, sem compras dentro do app, sem assinatura, etc.

Segundo o relato do Juliano, a ideia surgiu da constatação de que utilizar o iPad na sala de aula é bacana, mas nem sempre simples. Apesar dos milhares de aplicativos disponíveis, ficar pulando de um para outro durante os estudos pode ser bem confuso e lembrar onde está um determinado material às vezes é impossível.

O Titxa resolve esse problema: integra tudo que é necessário na aula em um único lugar. Possui um caderno de anotações, um fantástico leitor de PDF e uma agenda acadêmica.

No Titxa, cada material de aula fica associado a uma disciplina, o que facilita pesquisas futuras. É possível fazer diferentes anotações (desenho, texto, imagem, vídeo, áudio), importar PDF do Dropbox, digitalizar documentos e adicionar notas.

Não se trata de apenas integrar várias ferramentas: os desenvolvedores da Numera buscaram criar vários pequenos diferenciais: a mudança de página no leitor de PDF, deslizar para direita para acessar a lista de miniaturas, a simplicidade espartana da agenda, o funcionamento geral do caderno (é mais próximo do Powerpoint do que de um app de desenho propriamente dito).

Mas a integração tem mesmo papel importante. Segundo o Juliano, o principal diferencial do Titxa é o fato de estar tudo em um mesmo lugar, permitindo fazer dentro de um mesmo app as atividades que um usuário bem suprido de ferramentas isoladas faria, por exemplo, pulando entre Readle, Paper, Notability, GoodReader, etc., eventualmente exportando e importando do Dropbox a cada passo.

Isso é bem exemplificado com a Lista de Estudo, que faz a integração das ferramentas: a partir de um evento você pode ir diretamente para um documento ou página do caderno. Você pode navegar pelos itens da Lista de Estudo com apenas dois gestos (deslizar para direita e tocar no item desejado).

Na hora de estudar também é mais fácil, pois a partir de um evento da agenda é possível ir direto para documentos ou páginas do caderno associados.

O aplicativo está disponível gratuitamente na App Store e mais informações podem ser encontradas em www.titxa.com.

Desejo sucesso!

RackMac mini: acessório coloca 2 Mac minis em um rack padrão, preservando acesso a botões e portas

Se o seu estúdio, data center ou sala de equipamentos têm maturidade suficiente para organizar em racks os aparelhos, o RackMac mini pode ser a opção para incluir os Macs.

Eu ainda não cheguei no estágio de precisar de um rack, em casa ou no escritório, para centralizar os equipamentos, e não imagino que chegarei a isso algum dia por interesse profissional pessoal, porque para mim geralmente fará mais sentido sediar servidores em um provedor de hospedagem – inclusive devido ao alto investimento que seria necessário.

Como o administrador de redes que já fui, entretanto, aprendi a valorizar os racks padronizados como uma grande solução para posicionar, organizar e manter acessíveis os equipamentos, em condições ao mesmo tempo controladas e flexíveis.

Tipicamente os racks têm 19 polegadas de largura útil, e os equipamentos projetados para inclusão neles têm alturas medidas na unidade U, em que 1U corresponde a 1,75 polegadas, ou 44,45mm.

E não é porque eu acredito que nunca terei um rack em casa para armazenar o videogame, o servidor, o roteador e o media center1 que deixo de me interessar por acompanhar o que há de interessante neste mercado.

E é o caso do RackMac mini, da Sonnet: uma bandeja projetada para permitir montar 1 ou 2 Mac mini em um rack padrão, ocupando 1U, incluindo uma tampa para mantê-los firmemente posicionados2, dutos unidirecionais para a ventilação, e posicionamento especial para os cabos.

O painel frontal é especialmente projetado para as dimensões atuais do Mac mini, permitindo o uso do receptor infravermelho3, de um botão liga-desliga, do led indicador de funcionamento, de uma porta USB "desviada" via cabo da parte traseira do mini, e acesso fácil aos conectores traseiros.

O painel dianteiro inclui ainda uma ranhura para os modelos antigos de mini que já contavam com as dimensões atuais mas ainda traziam drive de DVD, e a Sonnet oferece um acessório para a inclusão de um SuperDrive USB, se você desejar.

Para mim parece muito mais um acessório bastante útil para um estúdio ou uma pequena quantidade de equipamentos, do que para um data center, mas o meu interesse em aderir domesticamente aos racks padrão se amplia quando vejo recursos assim. Pena que é tão caro... Mas ao menos a Sonnet tem representantes no Brasil.

Leia também: Que beleza: 160 servidores Mac mini em um rack.

 
  1.  Mas um dia ainda projetarei um móvel para a sala que inclua um mini-rack completo, com porta de vidro fosco que permita identificar os leds, alimentação elétrica e ventilação controladas, e fácil acesso aos dutos de cabeamento...

  2.  Útil especialmente em racks móveis.

  3.  Para o uso do controle remoto, estilo Apple TV, que já existia no mini bem antes ツ

Resumão: Evento da Apple anunciou o iPhone 5C e o 5S. iOS 7 chega na semana que vem. Veja os detalhes.

Nada de iPads, iPods ou Macs neste evento. Mas o iPhone 5S dá um show de poder de processamento, tem uma bela câmera e identifica o usuário pelas digitais. O iPhone 5C substitui o 5, é mais barato, e tem cores bem chamativas.

O evento começou pontualmente, e a primeiro indicativo de uma não-surpresa foi que na abertura dava para ver que o CEO Tim Cook estava usando um relógio de pulso tradicional.

Uma recapitulação rápida do que foi apresentado sobre o iOS 7 no evento WWDC foi apresentada, com algumas novidades insignificantes mas interessantes, como novos ringtones e tons de alerta default. Serviços como Siri e iTunes Radio receberam destaque como sempre, mas quero saber é da chegada deles no mercado brasileiro!

A confirmação da data de disponibilidade do iOS 7 acabou com a dúvida sobre se ia ter lançamentos separados pra iPhone e iPad. O iOS 7 sai dia 18 de setembro, para ambos. Incluindo iPhone 4, iPad 2, iPad mini e iPod Touch 5ª Geração, e seus sucessores.

Segundo o CEO Tim Cook, os dispositivos iOS são bem bons pra criar conteúdo. Ele deu uma palhinha sobre os pacotes iWork e iLife, e anunciando algo que já era esperado mas é uma boa notícia: os apps deles disponíveis no iOS (Pages, Keynote, iPhoto...) passam a ser grátis, acompanhando cada dispositivo adquirido.

Os novos iPhones foram os modelos esperados: 5C e 5S. O 5C substituiu o iPhone 5, e por dentro é quase igual a ele (tem bateria maior, câmera frontal melhor e por fora é mais colorido). O iPhone 5S é o modelo novo com características adicionais, e o 4S permanecerá no mercado como a opção de menor custo.

Para o iPhone 5S, a primeira novidade é a sua CPU, o SoC A7 com inéditos 64 bits. O gráfico de desempenho apresentado no evento impressiona, tanto para CPU (que dobrou) quanto para processamento visual. Para referência, é 40x mais rápido que o iPhone original. Tudo isso foi demonstrado com um novo episódio da saga Infinity Blade. Bonito.

O iPhone 5S inclui um novo chip, o M7, coprocessador para movimentos - acelerômetro, giroscópio, etc. Bom pra apps de exercícios, que podem começar a dispensar acessórios de acompanhamento. Com ajuda da nova API Core Motion, ele permite inclusive identificar se você está parado, andando, dirigindo, etc.

A bateria do iPhone 5S dá para 10h de fala ou navegação LTE, 40h de música, ou 250h em standby.

A câmera deu uma melhorada na inteligência e funcionamento, incluindo nova lente, sensor com 15% mais área, fazendo com que os pixels equivalham a 1,5 microns. O sistema da câmera configura equilíbrio de branco, exposição e outros detalhes, e ajusta o novo flash, que tem 2 leds em cores diferentes (luz quente e luz fria) que, combinadas, tentam se ajustar à da iluminação do ambiente. Um novo modo tira uma rajada de 10 frames por segundo, e automaticamente combina as partes mais precisas de cada imagem individual, ajustando iluminação, etc. e montando uma foto com o melhor de cada um deles. Tem também um novo modo de captura de vídeo para câmera lenta, com 120FPS em HD, e panoramas de até 28MP.

O antecipado sensor de impressões digitais foi justificado: metade dos usuários não usam passcodes, e deveriam, porque a segurança de smartphones depende em grande parte dessa restrição ao acesso.

O novo sensor Touch id instalado no botão Home do iPhone 5S lê a impressão digital com precisão de 500ppi, observando as camadas internas da pele. Serve para destravar o aparelho e para apps também, incluindo o acesso à iTunes Store.. Mas os apps não têm acesso aos dados da digital em si, e elas nunca são enviadas para fora do aparelho. Podem haver múltiplas digitais cadastradas, claro.

Resumo da ópera: os novos modelos estarão à venda no balcão a partir de 20 de setembro nas lojas dos EUA e mais alguns países que não são o nosso. Mas há esperanças pra quem quer comprar aqui1: promessa de 100 países atendidos em dezembro.

Aguardemos o evento do final de outubro para ver o que mais vem por aí ツ

 
  1.  A que preço, prefiro nem imaginar...

Editor de texto para desenvolvimento web no Mac: os 10 melhores, edição 2013

Textastic, Brackets, Sublime Text, TextWrangler, BBEdit 10, Espresso, Chocolat, TextMate 2.0, Coda 2: o Mac.AppStorm reuniu os melhores e destacou pontos fortes e fracos de cada um.

Eu já tenho meus editores de texto favoritos para desenvolvimento de conteúdo web no Mac: BBEdit e seu primo gratuito TextWrangler1, em conjunto com os variados scripts que eu escrevi para automatizar boa parte das tarefas de edição e publicação.

Se você desenvolve para a web e ainda não tem um editor de texto ideal selecionado, aproveite: a lista do Mac.AppStorm inclui tanto opções gratuitas quanto pagas, mas não está em ordem de preferência.

Eles prefeririam o Coda 2 (à esquerda) e o Sublime Text (ambos na faixa dos US$ 70), e explicaram quais os casos de uso que fariam alguém preferir os demais. Vale destacar que entre os gratuitos eles preferiram o Adobe Brackets.

Acho que eu sou de outra geração em relação a eles :)

Confira: The Best Web Code Editors for Your Mac in 2013 | Mac.AppStorm.

Desenvolvedor: crie um atalho universal para recarregar a página do navegador sem sair do editor

É fácil criar uma combinação de teclas para recarregar a página web que está em desenvolvimento sem ter que para isso sair do editor, do Terminal ou da sua ferramenta preferida.

Alguns editores e ambientes de desenvolvimento oferecem esse recurso nativamente, e quem experimenta o conforto de deixar a janela do navegador aberta em algum cantinho de tela (ou em um segundo monitor!) e ir dando reload nela sempre que quer testar um novo trecho de código, sem ter que para isso tirar o foco da janela em que está editando, nunca mais quer abrir mão.

Graças aos recursos do Applescript, é fácil criar um atalho universal que faça esse reload acontecer no navegador a partir de qualquer aplicativo, sem mudar o foco do OS X (ou seja, mantendo o foco e o cursor onde estavam, sem transferi-los para o navegador).

Eu recentemente virei usuário do Safari, portanto é com ele que vou ilustrar o script:

É só isso. Digite o conteúdo da imagem acima no Editor AppleScript do seu Mac (ou copie e cole desta versão em txt), execute para testar, e depois salve como Script e adicione uma tecla de atalho para ele no FastScripts ou em seu utilitário preferido deste ramo, como o Alfred+Powerpack ou o Keyboard Maestro. No meu caso, o atalho é Caps Lock + 8.

Se você usa outro navegador como plataforma de teste do seu desenvolvimento web, os scripts terão que se adequar a cada um deles. No caso do Chrome é bem simples, porque o script só tem uma linha: tell application "Google Chrome" to reload the active tab of window 1.

Já no caso do Firefox, me parece que houve um tempo em que soluções similares à do Safari e a do Chrome funcionavam bem, mas da última vez que tentei, precisei recorrer aos artifícios técnicos indesejáveis de transferir e retomar o foco, e de simular o pressionamento de teclas. Não gravei o txt, mas o script ficou assim.

Experimente! Qualquer que seja o seu navegador, a possibilidade de fazer reloads até mesmo a partir de uma sessão ssh editando um arquivo .htaccess no Terminal ampliará o nível de conforto do seu conjunto de ferramentas ツ

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