Sip: identifique a cor de qualquer pixel da tela, no formato que preferir

O Sip identifica a cor de qualquer ponto da tela e copia para a clipboard o seu código, no formato que você preferir.

Identificar a cor de algo na tela é uma necessidade comum a designers e desenvolvedores, que frequentemente precisam saber precisamente qual o código da cor de uma área ou mesmo de determinado pixel, para usar o mesmo em outro elemento.

Aplicativos gráficos costumam ter uma ferramenta específica para a mesma função, mas frequentemente elas se restringem às cores dos arquivos abertos na própria ferramenta, o que muitas vezes não basta. E (especialmente no caso dos desenvolvedores) muitas vezes não precisamos da cor em um aplicativo gráfico, e sim em um modesto editor de texto.

O Sip, criação dos Olá Brothers, oferece uma solução que me atende bem melhor: quando em execução, ele reside na barra de menus do Mac e, quando selecionado, ativa uma lupa na tela que você pode posicionar exatamente sobre o pixel que lhe interessa e, ao clicar, a cor dele será copiada para a clipboard, no formato que você tiver escolhido.

Na imagem acima você pode ver como funviona e, caso esteja curioso, informo que o pixel da janela do barco no qual cliquei tem a cor RGB #3D3216.

Mas o RGB em hexa comum às folhas de estilo da web está longe de ser o único padrão de representação de cores, e o Sip suporta vários outros além dele. Eis a lista oficial da versão atual: CSS Hex, CSS3 HSL, CSS3 RGB, Calibrated NSColor for HSB, Calibrated NSColor for RGB, Device NSColor for CMYK, Device NSColor for HSB, Device NSColor for RGB, UIColor HSB, UIColorRGB, CGColor Generic RGB e CGColor Generic CMYK.

Ele pode ser configurado, opcionalmente, para ativação imediata a cada login, e tem uma surpreendente variedade de opções para uma ferramenta que faz algo tão simples. E útil. Recomendo!

Axe - meu novo gerenciador de conteúdo estático

This is my rifle. There are many like it, but this one is mine.
(Verso inicial do Rifleman’s Creed)

Reinventar a roda pode não ser uma solução eficiente (às vezes nem eficaz), mas é divertido, estimula o aprendizado e, afinal de contas, você pode terminar o processo com uma roda exatamente do jeito que desejava, feita por você.

O Axe, que publicou a página que você está lendo, é a minha mais recente reinvenção de roda, porque é um sistema de gerenciador de conteúdo de blogs baseado em arquivos estáticos e sem precisar de bancos de dados. Sim, ele é como já existem muitos por aí. O que ele faz de bom? Veja abaixo.

Por que o Axe?

O Axe nasceu para atender a uma demanda minha, e ter um pouco de aprendizado no processo.

O destino de quase todo gerenciador de conteúdo (CMS) que se populariza inicialmente pela sua simplicidade e leveza é se expandir nas direções desejadas pelo público adicional que recebe depois disso, e com isso chegar a um inchaço que pode acabar desagradando a quem aderiu pelos motivos iniciais.


Há 11 anos eu migrei todos os meus blogs, partindo de um sistema de conteúdo estático desenvolvido por mim mesmo e indo para o então cada vez mais popular MovableType. Dois anos depois, devido a mudanças geradas pela popularidade do MT que me desagradaram, migrei dele para o Drupal. Durei 4 anos com ele, até que sua complexidade crescente e upgrades (na época) complicados me levaram ao WordPress.

Em 2013 a história se repete: o WordPress, aquele gerenciador leve e flexível inflou seus recursos, agora tem facilidades de inclusão de mídia, edição avançada, criação dos mais variados tipos de conteúdo, e agrada a cada vez mais usuários (com razão!), mas não é mais a pequena plataforma para a qual migrei em meados da década passada: com o crescimento em recursos, vêm os updates de segurança frequente, a manutenção mais complexa e a redução da eficácia de personalizações sem recorrer a plugins e outros arquivos externos adicionais, que também precisam ser mantidos e atualizados. Que valem muito a pena para quem precisa e gosta do resultado, é claro – e eles são bem mais numerosos do que os insatisfeitos.

Não há falta de outros gerenciadores de conteúdo estático no mercado, e vários potencialmente me atenderiam, mas optei por criar o meu, Do Meu Jeito(tm). Reinventando a roda, aprendi e exercitei vários conceitos e técnicas, e aos poucos o sistema agregou características suficientes para permitir pensar em migrar um blog "a sério" para ele.

Foi assim que surgiu o Axe, que no momento está em estágio pré-alfa e testes internos. Quando ele chegar ao nível de qualidade beta, adequado para testes por outros usuários, penso em disponibilizá-lo sob uma licença open source, mas não posso predizer quando isso acontecerá.

O que o Axe faz

No momento o Axe é um sistema em PHP que, a partir de arquivos contendo apenas o título e o corpo do post, em formato texto ou HTML (com hooks já prontos para inclusão de filtros adicionais, como MarkDown, textile ou txt2tags), gera toda a estrutura típica de um blog: índices, feed, tags, etc.


Acima você vê um arquivo de entrada do Axe. Note que ele é composto de um título, uma URL que será o ícone do post, e a partir daí vem o conteúdo textual do post, podendo incluir tags HTML à vontade, se desejado (mas não precisa), bem como outros formatos ativados no sistema (MarkDown, txt2tags, Textile, etc.). Alguns campos a mais poderiam estar presentes, cada um em uma linha, incluindo tags de classificação (temas, categorias) e outros, mas os obrigatórios são os do exemplo.

Tanto o arquivo de entrada quanto o arquivo gerado pelo Axe e que será exibido ao leitor do blog são puramente declarativos, e aqui temos a diferença essencial em relação a gerenciadores dinâmicos (como o Drupal ou o WordPress), que permitem que a página processada no momento de exibir ao leitor seja imperativa, e assim contenha condições, repetições, etc.

As definições de layout, que no caso do Axe são usadas apenas no momento da inclusão (ou alteração) de cada novo artigo, podem ser declarativas ou imperativas, à escolha do criador de cada tema.

Já o fluxo de publicação é o usual, passando pelos estágios de draft, preview e post (e eventualmente update). Os posts gerados pelo sistema são em puro HTML5, sem nada de PHP. O sistema gerador é em PHP, e dispensa bancos de dados: entra texto, sai texto.


O layout/tema usado como default para os arquivos gerados pelas versões pré-alfa e alfa ainda está sendo refinado, mas já nasceu responsivo, adaptando-se automatica e transparentemente às larguras de telas de smartphones, tablets e desktops. Ele é baseado no layout desenvolvido originalmente pelo Brett Terpstra, sem o qual eu não teria saído do zero no que diz respeito ao atual tema default.

O funcionamento baseado em arquivos estáticos impede a inclusão no Axe de um sistema de comentários interno, mas a existência de plugins como o Disqus, IntenseDebate e Facebook Comments ameniza bastante essa falta. Não planejo oferecer outra solução para esta situação.

O mais interessante: retirando a documentação, o arquivo de configuração do Axe (acima) tem apenas 33 linhas (onde são definidos os diretórios do blog, o nome do autor, a URL, o fuso horário, quantos posts devem sair na capa e no feed, etc.), e nas minhas instalações de teste foi mesmo possível instalar e migrar entre máquinas editando apenas este arquivo (exceto quando o interpretador PHP não estava onde o script esperava encontrá-lo...)

Basicamente ele exige um editor de texto, proficiência no Terminal (não sei se algum dia vou desenvolver uma interface web para operá-lo) e que haja o PHP 5 no ambiente onde forem realizadas as conversões.

Em algum momento futuro ele estará disponível para download e testes. No momento atual, você pode ver o meu teste prático dele em trilux.org/temp, em que há uma cópia (já desatualizada) do BR-Mac,org, migrada (automaticamente) do WordPress para o Axe.

Mas cuidado, eu estou frequentemente operando por lá, e você pode chegar bem em um momento em que um teste está em andamento ou deu errado ツ

FAQ

Por que esse nome estranho?
R. Axe significa machado, que me parece uma metáfora interessante para a abordagem do Axe, comparado à bancada de múltiplas serras circulares, fita e tico-tico de outras ferramentas por aí.

O Axe está disponível para download?
R. Não.

O Axe estará disponível para download?
R. Sim, sob uma licença livre.

Quando o Axe estará disponível para download?
R. Não sei, mas quando ele passar do estágio alpha, documentarei, empacotarei e disponibilizarei. E avisarei.

Isso não é reinventar a roda?
R. Sim

Você chegou a testar a ferramenta Tal?
R. Provavelmente não, o que não quer dizer que ela não me atenderia, ou não lhe atenderia.

Por que ele não tem o recurso Tal?
R. Provavelmente eu não preciso dele, ou ele ainda consta na minha lista de pendências. Depois que eu disponibilizar para download, os interessados poderão inclui-lo, se existirem e desejarem.

Por que eu deveria usar o Axe, e não outra ferramenta?
R. Provavelmente você deveria usar a ferramenta de sua preferência.

Essas perguntas não parecem o FAQ do Marco Arment?
R. Sim, boa parte delas vieram de lá, mas as respostas nem sempre coincidem.

Ajude a testar o (futuro) novo layout do BR-Mac

Estou realizando algumas mudanças debaixo do capô do BR-Mac, que deixará de ser baseado na dupla WordPress + MySQL, e aproveitei para dar uma mexida no layout.

O novo layout é responsivo (ao visitá-lo, reduza a largura do seu navegador para ver como ele se adapta a larguras de tablets e de smartphones), tem bem menos distrações ao redor do texto, e usa fontes maiores e escolhidas com mais capricho.

O trabalho está em andamento, mas pretendo migrar oficialmente já nos próximos dias.

Não tenho como testar em todos os navegadores (atualizados) e plataformas, portanto conto com os interessados para visitar e comentar (aqui neste post, preferencialmente) sobre eventuais problemas, sugestões, críticas, etc.

Você pode visitar o novo layout em trilux.org/temp (mas está em testes, pode estar lento ou mesmo fora do ar no momento em que você chegar). Não há problema em comentar lá, mas é possível que eu não leia, e a área de comentários que está lá não é a que vai ser ativada quando o site for migrado. Portanto, se o comentário for a respeito do próprio site, prefiro que seja feito aqui ツ

Para quem gosta de saber o que ocorre por baixo do capô, eu estou substituindo o WordPress + MySQL pelo Axe, o CMS estático que estou desenvolvendo há algumas semanas. Os detalhes estão publicados lá no site de testes, neste post.

Obrigado pela atenção e pelos seus testes!

Frenesi no volante: Carmageddon está grátis, e Crazy Taxi está por 1/5 do preço

Se você curte jogos de direção perigosa, aproveite as ofertas para se divertir no final de semana!

O clássico jogo Carmageddon (de 1997) foi relançado para iPad e iPhone no final do ano passado, e está grátis. É uma conversão para iOS do jogo original, com algumas novidades interessantes nos controles touch e nos recursos de replay, suporte ao Game Center e compatibilidade com iPad, iPhone e iPod Touch (iOS 5.1 ou posterior).

A corrida continua sendo com liberdade de circular pelas ruas da cidade, destruindo os carros dos oponentes e atropelando o público. São 11 cenários, 28 adversários, 30 carros jogáveis e muita violência, a ponto de eu não recomendar o jogo a quem não esteja familiarizado com a ideia, seja impressionável ou influenciável pelo ambiente virtual.

Polêmico por natureza desde o princípio, ele inaugurou uma série de sucessos baseados em combates automobilísticos com violência explícita, embora frequentemente humorística – o que não diminui muito a atenção crítica gerada por bônus recebidos ao atropelar pedestres do jogo, por exemplo. Como consequência, em alguns países como Inglaterra e Alemanha, o jogo recebeu uma discreta modificação para não ser censurado: os pedestres humanos foram substituídos por zumbis ou por robôs. Aqui no Brasil ele chegou a ser proibido, e em alguns outros países ele foi liberado apenas para maiores de 18 anos.

Já o Crazy Taxi foi um grande sucesso do PlayStation 2, no qual, ao som de sucessos do Offspring e Bad Religion, você faz loucuras no trânsito enquanto procura e transporta passageiros, que dão gorjetas maiores quando o trajeto é… emocionante.

Além dos gráficos e trilha sonora originais, as manobras malucas, incluindo várias modalidades de aceleração e parada súbitas, derrapagens controladas e cavalinhos de pau, continuam presentes e acessíveis por meio de combinações dos comandos de acelerador, câmbio e freio – duplo toque nos botões laterais (sem estar acelerando) fazem uma curva derrapando, por exemplo. As telas de carregamento dos jogos dão dicas sobre as demais manobras.

O preço dele normalmente é US$ 5, e a US$ 1 ele se torna bem mais interessante ツ

Mas nada de levar para as ruas o estilo maníaco de direção que os 2 jogos adotam!

Editor Write for Dropbox permite usar iPad e iPhone em conjunto para redigir

O Write for Dropbox, na sua versão para iPhone (que no momento está grátis), sempre seguiu a linha da praticidade: o editor de texto já abre diretamente em uma nova nota, pronto para você começar a digitar o que estava na sua cabeça. Ao mandar salvar, você já pode fechar, pois ele consegue sincronizar com o Dropbox mesmo quando está em background.

Ele tem vários complementos interessantes, como a possibilidade de mover o cursor usando a tela do iPhone como se fosse um trackpad, o suporte a formatação MarkDown, uma fileira adicional no teclado com botões para facilitar a formatação, e uma variedade de opções de compartilhamento/publicação do que você digita: Twitter, Facebook, Evernote, e-mail, mensagem e mais.

Com o recente lançamento da versão para iPad, obter a versão para iPhone ganhou um atrativo a mais: ele está grátis por alguns dias (conforme dica do Alexandre Costa, obrigado!).

Mas para quem tiver mais de um dispositivo iOS (um iPhone e um iPad, por exemplo), o lançamento da nova versão trouxe um atrativo a mais: novas possibilidades de usá-los em conjunto para redigir.

A primeira delas é uma curiosidade interessante: usar um dos aparelhos como teclado virtual do outro, como na foto acima – note as 2 fileiras adicionais no teclado. Não é algo que eu usaria no dia-a-dia, mas em uma viagem sem notebook à mão, definitivamente consideraria.

A segunda delas me parece uma ideia revolucionária que desejo ver crescer: usar um aparelho para digitar, e o outro para pesquisar, sendo que tudo que você copiar no segundo (seja uma URL, um trecho de e-mail ou outro texto de um app qualquer) fica imediatamente disponível para colar no primeiro, resolvendo as acrobacias necessárias para fazer a mesma operação em um aparelho só.

No momento o Write exige que você tenha uma conta (pode ser gratuita) no Dropbox, mas já está em andamento o suporte para iCloud como alternativa. Para os recursos de compartilhamento acima funcionarem, ambos os aparelhos precisam estar na mesma rede sem fio. E a versão para iPad custa módicos US$ 1,99.

Promoção imperdível para novos usuários de Mac: pacotão com TextExpander, Parallels e mais 6 apps

O TextExpander é o app essencial do meu fluxo de trabalho, o Parallels permite rodar no OS X o Windows (e aplicativos do Windows), e os 2 juntos costumam custar US$ 120, mas neste pacote saem por US$ 50 e você ainda leva mais 6 apps.

Já escrevi sobre como eu uso o TextExpander para ter mais produtividade no Mac, criando atalhos curtos para expressões e frases que uso com frequência, trechos de programação e HTML, e manipulação de texto. Este artigo (com vídeo) da MacWorld exemplifica o uso dele, desde o básico até o avançado.

Além do TextExpander e do Parallels (que permite rodar o Windows no Mac sobre o OS X, o que pode ser bem útil para quem está em processo de migração), a promoção Mac Super Bundle traz ainda o Rapid Weaver 5 (para edição de conteúdo web), o bloco de anotações Circus Ponies, um app para exibir Blu-Rays (se você tiver um drive Blu-Ray conectado ao seu Mac, claro) e mais 3 utilitários, além de uma coleção de 500 fontes TrueType.

A soma dos preços de todos os softwares seria US$ 413, mas comprando no pacotão eles saem por US$ 50. A promoção vale só ao longo dos próximos 8 dias, e eu já comprei anteriormente do Mac Super Bundle (que acontece periodicamente), com sucesso total: o download fica disponível já no mesmo dia, e os apps são entregues na mesma versão que está disponível nos sites dos seus autores.

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