iPad mini: eu gostei, e compartilho minhas primeiras impressões de uso

3 semanas após o lançamento do iPad mini, tenho em mãos o meu, que é WiFi de 16GB. Não gosto de fazer review de equipamento, mas como ele deve estar chegando ao varejo no Brasil, acredito que vocês gostarão de saber algumas opiniões sobre ele antes de enviar suas cartas ao Papai Noel.

Quero começar pelo que mais me impressionou nele: é bem mais leve e fino do que eu imaginava. Quanto à espessura, foi como eu imaginava: no olhômetro, o mini com a smart cover é tão fino quanto o meu outro iPad sem a smart cover.

Quanto ao peso foi diferente: mesmo sabendo que o peso especificado é perto da metade dos outros modelos (329g, contra 613g do iPad 2 e 662g do iPad 4), fiquei surpreso. É mais cômodo para transportar, e especialmente para segurar.

Já o grande diferencial que define o iPad mini – o tamanho – é algo que vejo de maneira dual. O tamanho menor do dispositivo é uma ótima ideia, mas o tamanho menor da tela é o preço que se paga por isso.

Quanto à "crítica" que li com frequência em análises de autores internacionais, de que o fato de a tela não ser Retina prejudica a experiência, é algo que eu mesmo não enfrentei, embora não tenha dúvida de que resolução maior (como a do iPad 3, iPad 4 e de algumas linhas concorrentes) seja vantajosa ou até mesmo requisito de diversos usuários e aplicações.

Talvez minha acuidade visual seja menor (não acho), ou meu nível de exigência esteja previamente ajustado (é possível), ou simplesmente a resolução idêntica à do iPad 2 mas com densidade de pixels maior me atenda bem (embora eu consiga perceber a diferença favorável ao iPad 3 e 4 neste aspecto).

Tela menor X apps

Como eu imaginava e já havia comentado anteriormente, os pouco mais de 2cm a mais de diagonal de tela em relação aos tablets de 7 polegadas fazem diferença considerável, como pode ser percebido no comparativo abaixo, do Cult of Mac. Ainda assim, a tela pequena é algo a que precisarei me acostumar.

Alguns apps ajudam a fazer a transição entre tamanhos de tela mais facilmente: o Flipboard, por exemplo – que é o app que mais uso no iPad, por larga margem – reconhece automaticamente que estou usando um iPad mini, e ajusta layouts e tipografia de acordo.

Para vários outros, há possibilidade de ajuste manual - no app Kindle, por exemplo, eu ajustei o tamanho dos caracteres, de forma a ter texto um pouco maior (em troca de caber um pouco menos de texto na tela de cada vez, em comparação com o iPad 2 ou 4 e caracteres do mesmo tamanho físico).

E há aqueles em que o ajuste ainda é impossível, e em certos casos desnecessário. Nos apps de exibição de vídeo, por exemplo, nem noto que a tela é menor, em alguns jogos também não.

Para uso do teclado virtual do iPad, tanto no modo paisagem quanto retrato, foi tudo tranquilo, inclusive usando o teclado dividido e os truques ninjas para o teclado do iPad, sem grande esforço de adaptação.

Em outros casos, especialmente em jogos quando a interação depende da precisão dos toques na tela, a diferença é real, bastante perceptível, e imagino que os autores logo providenciarão versões adequadas.

Outras considerações

Trata-se do meu primeiro aparelho que usa o novo conector Lightning, mas na prática não percebi diferença entre ele e o conector do iPad 3 que cedeu lugar na mesma porta USB. Sei que há diferenças técnicas e práticas, mas elas não ficaram aparentes para o meu uso nos primeiros 2 dias, talvez depois apareçam.

Sobre o desempenho, não sou a pessoa certa para comparar, pois os apps que eu uso não são nada exigentes (basicamente leitura e edição básica de texto), mas li que o mini quase empata (ou ganha por pouco, dependendo de quem testou) do iPad 3 nos benchmarks GeekBench e SunSpider, e nada do que eu vi contradiz essa conclusão de proximidade.

O iPad 4, por outro lado, dá um banho em todos os modelos anteriores no que diz respeito ao desempenho, mas a minha breve experiência com o mini já me permitiu concluir: ao menos até que surja algum aplicativo que me interesse e demande o processamento a mais, vou pular a 4ª geração, e minha dúvida atual é se mantenho o iPad 3 ou se o substituo pelo mini recém-chegado: até o momento, desde que o mini chegou, não tive qualquer razão para usar o anterior, apesar da tela menor. Acredito que vou repetir a conclusão que deu título ao review do mini no Ars Technica: usar o mini e não o iPad maior.

Pelas especificações, a câmera do mini é bem interessante, mas confesso que nem testei, não tenho o hábito de usar a câmera do iPad. Quanto à bateria, não notei nada de diferente: carrego uma vez por semana o iPad 3, e pela tendência de uso vista no percentual exibido na tela, o mini vai pelo mesmo caminho (ainda estou longe de precisar recarregar pela primeira vez).

Em suma e indo ao que me interessa como usuário, todos os apps que eu uso funcionaram bem, foi fácil sincronizar e transportar ou refazer dados e configurações, e se a tela menor não é o que eu prefiro, a resolução menor não me prejudicou em nada.

E se você quiser saber detalhes técnicos e comparativos mais diretos, sugiro ler a análise publicada pelo Andy Ihnatko e o artigo do Ars Technica. E se eu perceber algo a mais nos próximos dias de uso, compartilho com vocês.

Jogos em promoção no feriadão: Sky Gamblers, Soulcalibur, Ridge Racer, Cut the Rope e mais 10

Do casual ao complexo, vários jogos estão em promoção neste final de semana que para muitos de nós é prolongado. Veja a lista a seguir, siga os links e aproveite!

 

Cut the Rope: Experiments HD

A série Cut the Rope faz sucesso e não é à toa: são jogos casuais inteligentes e desafiadores, mas com controles simples e mecânica fácil de entender.

O Cut The Rope: Experiments HD para iPad custa normalmente US$ 3,99 e está em promoção a US$ 1,99, com desafios variados para cortar a corda no ponto e momento certo que permitam que os doces cheguem ao faminto monstrinho verde Om Nom.
 

Sky Gamblers: Air Supremacy

O Sky Gamblers: Air Supremacy (da Namco, para iPhone e iPad) é um simulador de vôo e combate que faz uso tão caprichado dos recursos do sistema que chegou a ser usado como app de demonstração em um dos keynotes da Apple, no início deste ano.

Há algumas semanas ele baixou (por tempo limitado) seu preço de US$ 4,99 para US$ 2,99, e ontem lançou nova versão, trazendo um novo modo Campanha e também o modo Festa, que permite a até 4 pessoas jogarem simultaneamente na TV da sala, em uma tela dividida, via Airplay.

Monkey Labour

Pelo puro valor nostálgico, não posso deixar de mencionar o Monkey Labour (iPad e iPhone, temporariamente grátis), uma recriação caprichada de um jogo no Game & Watch do século XX (lembra dele?), com direito aos sons no estilo beep e gráficos LCD monocromáticos.

O jogo em si é no estilo simples que permite entreter até durante um telefonema chato, mas é ainda MAIS simples do que a média do gênero: usando apenas controles direcionais, levar tijolos da parte direita da tela até a fornalha que fica na parte esquerda, desviando dos outros tijolos que o gorilão fica arremessando sem parar.
 

SOULCALIBUR

O Soulcalibur pode não ser um clássico do gênero luta na mesma medida de séries como Street Fighter ou Mortal Kombat, mas tem sua legião de fãs a ponto de a Namco usualmente vender a versão para iPhone e iPad a US$ 14,99.

E neste final de semana o preço baixou para US$ 6,99, ainda caro demais para mim, mas pode interessar a algum fã saudoso da Ivy Valentine ou da Xianghua.

 

Ridge Racer Accelerated

Clássico das corridas nos videogames dos anos 1990, o Ridge Racer Accelerated é outro título que tem fãs que permitem à Namco cobrar exorbitantes (para um jogo de corrida em celular...) US$ 6,99, mas neste final de semana sai por US$ 1,99.

 

ACE COMBAT Xi Skies of Incursion

Descendente da série clássica de simulação de vôo da Namco, que eu jogava no PlayStation One com um controle especial para simulação de vôo (bons tempos), e agora me viro para controlar com botões touchscreen.

O ACE COMBAT Xi Skies of Incursion para iPhone normalmente sai por US$ 4,99 e está por US$ 0,99 neste final de semana.

Outros títulos em promoção

Mais alguns jogos da Namco para iPhone ou iPad que estão com desconto ao longo deste final de semana: I Love Katamari, KATAMARI Amore, TANK BATTALION , RALLY-X RUMBLE, Time Crisis Strike, TIME CRISIS 2ND STRIKE, PAC-MAN REMIX, Galaga REMIX. Nota-se que a Namco gosta de maiúsculas ツ

Promoção Productive Apps inclui apps essenciais para Mac que eu uso e recomendo

Pacotão tem 9 apps a apenas US$ 29,99, duas delas eu acho fundamentais e recomendo, e outras 6 têm funcionalidades que me interessam: é o melhor do ano, até agora.

O bundle Productive Macs sempre me impressiona positivamente, e desta vez me facilitou ainda mais a tarefa de recomendá-lo, porque incluiu 2 apps que eu considero fundamentais no uso do Mac:
 

  1. TextExpander 4: normalmente custa US$ 35, só ele. Como eu escrevi em um artigo sobre ele, "é uma maneira inteligente de gerar atalhos de teclado, substituindo trechos comuns (fixos, baseados na clipboard, ou mesmo gerados por scripts) no lugar de abreviaturas definidas por você, conforme você as digita. Quando estou escrevendo no Mac, eu o uso várias vezes por minuto: para inserir meu endereço postal, URLs frequentemente mencionadas, símbolos (como ⌘ e ♫), tags HTML e até respostas completas a perguntas que me fazem frequentemente por e-mail."
     

  2. Path Finder 6: Normalmente custa US$ 40 sozinho. Acrescenta uma série de recursos ao Finder do Mac, incluindo abas, painel duplo, favoritos, acesso rápido ao Terminal dentro da mesma janela, e vários outros recursos que você pode organizar como preferir. Eu o descrevi em um artigo sobre uma versão anterior dele assim: "Trata-se de um aplicativo independente que reproduz o visual e comportamento básicos do Finder, mas acrescenta itens e recursos (muitos deles opcionais) que me ajudam a ser mais produtivo. E os recursos originais do Finder (incluindo comodidades como a visualização Coverflow, o QuickLook e o painel lateral) permanecem lá, funcionando como se estivessem no próprio Finder original."

Além deles, esta edição do pacotão Productive Macs inclui:

  • Taskpaper: um organizador de listas de tarefas/pendências, que também tem versão para iOS para se manter sincronizado.
  • Desktop Shelves: Ajuda a organizar os arquivos que ficam na sua área de trabalho, por meio do conceito de prateleiras.
  • DiskAid: Permite transferir arquivos entre o Mac e o seu iPad, iPhone ou iPod Touch, incluindo arquivos dos apps, as músicas, vídeos, mensagens de texto e mais.
  • Optimal Layout: um gerenciador e organizador das janelas no seu ambiente de trabalho, com recursos de acesso rápido via teclado.
  • Trickster e iDocument: duas visões complementares sobre como organizar os documentos e outros conteúdos do seu disco e como facilitar o acesso a eles.
  • Concealer: Usa criptografia AES-256 para manter uma coleção de informações que você deseje proteger.

O pacotão Productive Macs fica disponível somente durante os próximos 15 dias, e o preço de US$ 29,99 pode ser pago via PayPal ou com cartão de crédito internacional. Após a compra você recebe um e-mail com os códigos de licença e/ou links de download de cada um dos apps. Se necessário, o e-mail de suporte é support@productivemacs.com.

O BR-Mac é afiliado do Productive Macs, e eu já comprei o meu, que acabei de usar para atualizar o Path Finder do meu Mac, que era jurássico ツ

Como zerar uma senha perdida no Mac, e como se proteger contra zerarem a sua

Esquecer a senha no Mac pode ser um transtorno considerável, mas com um procedimento simples é possível trocar a senha perdida.

Veremos a seguir 3 soluções para resetar a senha perdida do seu Mac, que podem ser realizadas pelo próprio usuário. Como as credenciais de acesso ao sistema são elementos importantes da sua segurança e da disponibilidade do seu computador (e dos dados armazenados nele), prossiga com cautela e, caso não domine os procedimentos apresentados, procure antes o auxílio de um usuário apto a prestar suporte.

O caso mais simples é quando se tem acesso a outro usuário cadastrado no mesmo computador com acesso de administrador, pois aí basta fazer logon por ele e aí mudar a senha perdida pelas Preferências do Sistema.

Quando isso não é possível, e o sistema não usa criptografia de discos, o mais simples pode ser fazer a recuperação da senha por meio do Apple ID do usuário em questão.

Para trocar a senha perdida usando o Apple ID do seu proprietário, ligue o computador normalmente, certifique-se de que o Mac em questão está com acesso à Internet e aí, na janela de login, clique no ponto de interrogação que fica à direita dentro do campo Senha e, em seguida, clique na seta da caixa de diálogo que aparece. Digite o Apple ID associado à conta, digite a senha correspondente e clique em Redefinir Senha.

Como forçar a criação de uma nova senha

Talvez você não tenha acesso a outra conta de usuário administrador na mesma máquina, e nem lembre da senha do seu Apple ID. Nestes casos, também há solução possível.

Quando se trata de segurança de computadores, uma premissa tradicional (mas não absoluta, como veremos mais adiante) herdada do tempo dos CPDs com acesso restrito, mas ainda aplicada nos tempos atuais dos notebooks presentes em todos os lugares é que quem tem acesso físico irrestrito ao computador terá como acessar seu sistema e como danificá-lo.

Por isso é comum a boa parte dos sistemas operacionais atuais haver procedimentos de recuperação de senhas perdidas que exigem a comprovação do acesso físico, seja inserindo o disco original de instalação do OS X (para os Macs anteriores a 2010) ou pressionando algum comando no teclado local durante o boot (como ocorre com o OS X Lion ou o OS X Mountain Lion, nos Macs a partir de 2010).

Caso você tenha esquecido ou perdido a senha de login do seu Mac, portanto, eis o procedimento (que vale para os Macs mais recentes, já com a partição de recuperação do Lion ou Mountain Lion):

  1. Ligue o Mac e, ao ouvir o tom sonoro do início do boot, pressione ⌘+R (que ativa o boot pela Partição de Recuperação), mantendo pressionado até aparecer na tela o símbolo da maçã.
  2. Após o carregamento da Partição de Recuperação, selecione Utilitários | Terminal
  3. No terminal, pressione o comando resetpassword e pressione a tecla Return (ou Enter).

A janela de redefinição de senha será exibida, e nela – com ajuda de um usuário experiente que possa lhe prestar suporte – você pode escolher em qual disco está a conta de usuário cuja senha você deseja restaurar, e depois selecionar qual dos usuários dele deve ter a senha trocada, e qual a nova senha.

Depois é só clicar no botão Salvar, reiniciar o Mac e fazer logon com a nova senha cadastrada para o usuário. É possível que você encontre um erro de acesso ao chaveiro do sistema (onde ficam armazenadas as senhas salvas), pois ele pode exigir a mesma senha que você havia perdido e acabou de trocar. Aí é só optar entre continuar o logon mesmo assim, ou usar as opções de criar um novo chaveiro ou atualizar o chaveiro existente (mas para esta você vai precisar saber a senha anterior).

Como proteger os dados do seu Mac contra a recuperação de senhas

Já vimos acima que a segurança de computadores tradicionalmente considera que quem tem acesso físico irrestrito a um computador terá acesso também ao seu conteúdo, seja para usar ou para danificar.

A primeira medida, portanto, é controlar quem tem acesso físico ao seu Mac, naturalmente. Mas é possível que você deseje proteger o seu MacBook (ou outro Mac) contra o acesso indevido, caso considere que ele está em risco de ser roubado, por exemplo, ou de que pessoas não autorizadas possam operá-lo sem supervisão.

Para isso, há pelo menos 2 procedimentos que podem ajudar a proteger seus dados ou restringir o uso não autorizado do computador, mesmo no caso de uma pessoa saber como redefinir a sua senha de acesso:

  1. Definir uma senha do firmware, que será exigida de quem quiser usar a Partição de Recuperação (ou boot por qualquer disco externo ou pen drive) no futuro. Você pode defini-la por meio da própria Partição de Recuperação (pressionando ⌘+R no boot, como visto acima), usando a opção correspondente no menu Utilitários.
  2. Criptografar o conteúdo do seu disco.

Em ambos os casos, são geradas senhas e outras credenciais de acesso adicionais, e a perda delas pode ser mais difícil (talvez até inviável, no segundo caso) de superar por meio de recursos do sistema e de suporte, portanto cuidado para não fazer da sua própria precaução a razão da perda do seu acesso aos seus dados!

3 dicas para liberar espaço em disco no Mac rapidamente

Se você estiver prestes a receber a desagradável mensagem alertando que o disco está quase cheio, apagar os seus documentos e arquivos de dados não precisa ser a primeira opção: 3 truques simples e eficazes podem permitir que você continue trabalhando com pouca interrupção e só depois, com mais tempo e calma, planeje o que fazer com o excesso de arquivos no disco.


 

1. Feche os aplicativos

Comece dando ⌘+Q nos que não estiverem em uso, e se necessário prossiga fechando (e reabrindo) também as que estão em uso.

A razão é simples: é bastante comum aplicativos (especialmente os que lidam com dados complexos ou volumosos) manterem discretamente seus próprios arquivos temporários, auxiliares e de backup, e no momento do fechamento estes arquivos são encerrados e eliminados.

Em vários casos o próprio aplicativo pode ter um comando ou menu de remoção de arquivos temporários ou de cache, e este pode ser um bom momento para usá-los, trocando um pouco de desempenho pelo espaço em disco urgentemente necessário.

2. Reinicie o Mac

Se você raramente reinicia o seu Mac, este pode ser um bom momento, porque o ato de reiniciar frequentemente libera bastante espaço em disco.

Este espaço é composto de vários arquivos de dados do sistema, bastante volumosos, incluindo o conteúdo da memória virtual em uso, arquivos de estado do sistema usados quando o sistema é suspenso, atualizações baixadas mas ainda não aplicadas, caches do próprio sistema operacional e mais.

Portanto, se o seu Mac estiver em bom estado de uso e não houver alguma razão específica para acreditar que um reboot colocará em risco a sua produtividade, pode ser mais uma forma de liberar espaço emergencialmente sem ter de rever o armazenamento dos seus arquivos.

3. Os suspeitos de sempre: lixeira, downloads, música, vídeos, imagens

Se for remover arquivos, não comece pelos seus arquivos de trabalho sem antes visitar algumas das principais pastas em que costuma haver arquivos de grande volume e baixo valor, ou mesmo arquivos que estão duplicados ou podem ser facilmente obtidos novamente: os downloads (transferências), músicas, filmes e imagens. Além da lixeira, é claro: esvaziá-la é básico.

Se você tiver acesso fácil para fazer o download novamente se um dia for necessário, às vezes dá de ganhar alguns gigabytes removendo instaladores de apicativos que já foram instalados, filmes já assistidos e as versões compactadas de conteúdos baixados da Internet.

Indo além

As 3 dicas acima vêm do artigo "5 Quick Tips to Free Up Disk Space in Mac OS X", do OS X Daily, que tem mais dicas à sua disposição.

E quando chegar a hora de escolher quais pastas e arquivos remover, leia também: Como saber o que está ocupando o disco do seu Mac.

TV no iPad e iPhone: app gratuito para assistir aos canais Globosat

Assistir no iPad a programação da TV a cabo brasileira, incluindo canais como GNT, Multishow, SporTV, Off, Viva, Gloob, Universal e outros associados à Globosat já é uma realidade.

Usando um app gratuito, os assinantes têm à disposição temporadas inteiras de seriados e programas, shows, atrações musicais, programas de entrevista, documentários e até alguns filmes.

O app em questão é o Muu, cujos comerciais nas próprias TVs por assinatura - ao menos na minha opinião - falham por informar pouco e tentar ser engraçadinhos sem conseguir, começando pelo próprio nome do serviço, que vem de "Muuito mais TV".

Resolvi testar o app mesmo assim, e percebi que os comerciais não fazem justiça ao potencial de entretenimento representado pelo serviço, que (após superar alguns pré-requisitos chatos) funciona suficientemente bem: é fácil navegar entre temas, canais, programas e episódios, as atualizações são contínuas, e até a possibilidade de fazer fast forward de algum episódio (frequentemente um problema em serviços via streaming) funciona.

Tem temporadas atuais de várias das séries da programação (alguns em HD) e temporadas anteriores também. Todos os programas que já assisti estavam disponíveis na íntegra, e sem intervalos comerciais. Em nenhum momento tive qualquer dificuldade de acesso, erros de transmissão ou similares.

Alguns dos programas disponíveis no momento em que escrevo são: Sessão de Terapia, Rolé, Bem Amigos, Marília Gabriela Entrevista, Sem Destino, GNT Fashion, Superbonita, Casa Bonita, Que Marravilha, Sem Asas, Zona de Impacto, Que Rock é Esse, entre muitos outros.

Para mim funcionou bem, e nas últimas 2 semanas eu assisti - graças ao app - a vários programas interessantes no iPad e no iPhone, em momentos em que o entretenimento era bem-vindo.

Mas o app tem seus problemas também, incluindo a necessidade que enfrento de ter que fazer um longo processo de login a cada vez que quero usá-lo (informando, via interface de toque, qual a minha operadora, cidade, um longo login e a senha correspondente), o encerramento da transmissão quando faço uma pausa de mais do que 1 minuto, obrigando a depois reabrir o mesmo programa e descobrir até que ponto já assisti, e eventuais travamentos e encerramentos enquanto navego pela interface (enquanto eu assistia aos programas, não vi travamento nenhum).

Vale destacar que o app é gratuito, mas a íntegra da sua programação só está disponível a quem já é assinante dos canais por assinatura, por meio das operadoras participantes. O processo de cadastramento de usuários, feito pelo site e no momento disponíveis aos assinantes da Net e da CTBC, é chatinho e um pouco demorado também, mas como ocorre apenas uma vez, não é algo que chega a comprometer.

O resumo: o marketing do Muu não me agrada, mas o aplicativo cumpre sua função suficientemente bem desde já, e será ainda melhor se resolver aplainar as arestas hoje bastante evidentes. Embora com ressalvas, recomendo.

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