Ficou bonito: designer imagina como ficaria o visual do iOS 7 aplicado ao OS X

Não me agrada quando o OS X tem que abrir mão de alguma funcionalidade para se aproximar do iOS, mas às vezes a simplicidade visual do design do iOS prova ser bem-vinda na tela do Mac - e é o caso dessas telas imaginadas para o OS X de 2014.

Não é nada oficial. Pelo contrário: é uma representação artística criada pelo designer @edgarrios, aplicando as novidades visuais do recém-lançado iOS 7 aos elementos de interface típicos do OS X, pensando na versão do ano que vem, sucessora do Mavericks. Mas ficou bem agradável aos olhos.

Também gostou? Veja como ele imaginou o desktop em uso:

Detalhes da Central de Controle e da Central de Notificações:

Será que no ano que vem ainda teremos mais uma valsa desse baile de aproximação das interfaces do iOS às do OS X, ou já estaremos nos adaptando a rodar (bem) no iOS aplicações que hoje são típicas do OS X? Quem sabe estaremos rodando um deles em hardware atualmente típico do outro? O tempo dirá mas, se for o primeiro caso, as ideias do @edgarrios para o OS X não estão mal.

Via Behance. E se você gostou do papel de parede das telas acima, aqui está ele.

iPadão: não acredito que um iPad de 12,9 polegadas esteja mesmo a caminho, mas...

Será possível que um iPadão de quase 13 polegadas esteja a caminho de se chocar com a nossa realidade? Eu acho que não, mas tentei explorar um cenário em que isso seria um pouco menos estranho.

Sim, estamos a poucas semanas das atualizações dos iPads, e sim, os rumores sobre quais serão as novidades abundam. E há um deles que me chama a atenção pela força com que eu rejeito a ideia:

O novo iPad com telona de 12 polegadas.

Não é um rumor recente: já em julho o usualmente bem-informado Wall Street Journal informou que a Apple andava testando essas telas maiores – o que pode bem ser verdade, porque sabemos que a empresa tem o hábito de testar internamente muitas variações de seus produtos, e usualmente escolhe poucas delas para levar ao mercado.

No caso do iPad mini, o público esperava (e eu rejeitava) uma telinha de 7 polegadas, mas quando o produto chegou ao mercado trouxe um arredondamento na direção certa: a tela real tem 7,85 polegadas, o que dá 2cm de diagonal a mais, ou 40% mais área de tela do que os típicos tablets de 7 polegadas anteriores.

No caso do tal iPad gigante, os números apresentados por parte de quem diz que sabe de algo1 vão na direção oposta à que eu consideraria ideal: não são "quase 12 polegadas" que permitiriam imaginar uma telinha como a do menor MacBook Air: são "pouco menos do que 13 polegadas", praticamente o tamanho da tela do menor MacBook Pro.

Eu não dou grande crédito ao rumor, e nem mesmo acho que não haveria mercado interessado em uma monstruosidade assim: para uso escolar, por exemplo, ou aplicações de criação e consumo de conteúdo que ocorram numa mesa, e só eventualmente sendo levado ao colo ou à mão.

Existe uma possibilidade em que isso seria bom para mim?

Existe até um cenário em que um aparelho assim me agradaria: como um substituto (sucessor?) para o MacBook Air, na extremidade mais simples das tarefas de desktop, tais como comunicação instantânea, navegação, edição simples de texto e de imagens.

Imagine: com uso opcional de um teclado físico (não custa lembrar: agora os apps para iOS podem usar atalhos de teclado, estilo OS X), a capacidade de ligar instantaneamente, e uma bateria que preencha o restante do espaço que seria adicionado no aparelho com essa tela aumentada, para essas aplicações simples o hipotético iPadão poderia acabar sendo um MacBook Air melhor do que o MacBook Air.

Acredito que a Apple esteja caminhando aos poucos nessa direção em que haverá uma interseção maior entre a aplicabilidade dos iPads e do MacBook Air, ou do iOS e do OS X, e medidas como o uso de processadores de 64 bits nos novos iPhones apontam para essa conclusão.

Mas não acho que vá ser agora.

Se for para ser um híbrido entre tablet e notebook, vai precisar de uma boa dose de molho especial, porque bastante gente já tentou isso e não conseguiu reunir o melhor dos 2 mundos.

E se for para ser simplesmente um iPadão de 13 polegadas, no qual eu nem mesmo acredito, fica aqui o meu apelo para a Apple: pensem diferente e não nos exponham a isso.

 
  1.  Não que eu dê grande crédito a essas "fontes"...

Editor de texto para iPhone: app Write agora tem formatação visual, fácil de usar

O Write, meu editor de textos para iPhone preferido, agora tem formatação visual de textos. Sim, negritos, itálicos, listas, etc. visíveis normalmente no texto editado, “como no Word”.

Existem literalmente dezenas de editores de texto para iOS, e boa parte deles oferece formatação pelo padrão Markdown, fácil de usar em touchscreen e fácil de exportar para outros formatos, como HTML, PDF e outros. Mas o Markdown, embora tenha formatação visível durante a edição, não a mostra como ela vai aparecer no produto final – durante a edição, uma palavra em negrito pode aparecer **assim** e não assim, por exemplo.

Isso acaba de mudar no Write para iPhone: a versão 2, lançada no final da semana passada, oferece na sua configuração default o melhor de 2 mundos para quem prefere editar diretamente na versão formatada: a tela de edição é como você vê acima, e nos bastidores o arquivo permanece sendo o mesmo Markdown de antes, fácil de usar em outros editores e ferramentas do iOS.

Além disso, ele continua tendo a mais importante característica para um editor ser prático: abre diretamente em modo de edição, é só clicar no ícone dele no iOS e começar a digitar, sem fazer opções, escolher nomes de arquivo, onde será gravado, etc. – tudo isso pode ficar para depois que você escrever a ideia que tinha na cabeça e o fez clicar no ícone.

Ele é também bem confortável, com uma interface bem limpa e configurável (acima você vê o default), suporte ao TextExpander Touch, controle do cursor via trackpad virtual, gestos para salvar e apagar, modo noturno, entre outros recursos.

O Write sabe o que fazer depois de seu texto ficar pronto: ele grava os textos no Dropbox ou iCloud, exporta para Evernote e GDrive, sabe operar em modo offline, tem suporte a pastas, função QuickLook, função para gerar rapidamente um link de compartilhamento do seu texto via Dropbox, e VINTE E CINCO ações de exportação: como página web, como e-mail, como SMS, como lembrete, via Facebook, Twitter, Pastebin, impresso e mais.

Particularmente, quando se trata de formatar texto em uma tela touch, eu prefiro o Markdown propriamente dito, porque – dinossauro que sou1 – acho meio chato ficar marcando diretamente na tela os trechos de texto para aplicar formatação a eles. Mesmo assim, o novo comportamento do Writer me agradou.

E imagino que eu seja exceção, e a marcação e visualização inauguradas pelo Writer para documentos Markdown logo se espalhe para outros apps, aclamada pelo público.

Recomendo, são R$ 5 bem investidos. Write for iPhone, na App Store.

Leia também: Melhor editor de texto para iPad: edição 2013.

 
  1.  Editor de textos com formatação não é novidade para ninguém, e eu gosto – há algumas décadas estamos acostumados ao modelo WYSIWYG – What You See is What You Get – em que os negritos, itálicos, títulos, etc. aparecem na tela de edição na forma como aparecerão no documento produzido. Meu problema é selecionar texto arrastando o dedo diretamente sobre a tela.

Apps para Mac: MacUpdate traz novo pacotão com grandes nomes – eu comprei

Trazendo o PDF Pen, SnapHeal Pro e Screenflow por um total de $50, o pacotão de apps MacUpdate é a promoção a aproveitar neste início de primavera.

Temos tido uma overdose de promoções no estilo bundle, em que você compra por $50 um pacote de apps que normalmente custa ~$500, e eu nem chego a mencionar a maioria delas, porque para mim essa receita só dá certo quando entre os programas do pacotão há pelo menos 2 que eu compraria para mim mesmo ou recomendaria para quem ainda não tem.

E o novo MacUpdate Bundle é o exemplo de promoção que me sinto à vontade de divulgar, porque entre seus 10 apps ele tem as seguintes estrelas:

  • ScreenFlow 4: para gravar e editar screencasts, ou seja, vídeos do que acontece no seu desktop, juntamente (e opcionalmente) com o conteúdo da câmera, do microfone e o áudio do próprio computador. Para gravar só a tela você pode usar o Quicktime, mas para gerar um screencast de qualidade superior, você deve recorrer a um app superior, e o Screenflow, que normalmente custa US$ 99 sozinho, é um dos bons nomes.
  • PDFPen 6: sim, ele visualiza PDFs, mas também faz muito mais: reconhece o texto (OCR) de páginas scaneadas, exporta PDF para o Word, permite editar PDF sem ter acesso ao documento original que o gerou, permite marcar, destacar e preencher PDFs, e mais. Normalmente custa $60 sozinho.

  • SnapHeal Pro: especialista em remover das fotografias os objetos indesejados (como os postes do exemplo acima) ou imperfeições que você não quer que permaneçam nelas. Funciona tanto na forma de app à parte quanto como um plugin para o Photoshop ou Aperture. Normalmente custa $40 sozinho.

Além das estrelas acima, tem ainda o Choco 2, para fazer colagens e montagens de várias fotos, o jogo Civilization V, o FotoMagico41 e mais 4 apps coadjuvantes.

Você pode pagar com cartão de crédito ou com PayPal. Eu já comprei o meu, e recomendo: MacUpdate Bundle. Mas atenção, a oferta só vai até o meio desta semana!

 
  1.  O FotoMagico 4 só estará disponível para os primeiros 10.000 compradores.

Bateria do iPhone: como fazer durar mais no iOS 7

Se o consumo de bateria do seu iPhone ou iPad aumentou após a instalação do iOS 7, você não está sozinho. Mas é fácil reduzir novamente, veja como fazer.

As razões pelas quais o uso da bateria aumentou são diversas, mas não são das piores: estão relacionadas em grande parte a novos recursos do iOS que vêm ativados por padrão.

A proporção é direta: mais processamento, mais energia consumida. E recursos como as animações de ícones e de alertas e os wallpapers animados, embora bem-vindos1, consomem mais processamento, um pouquinho de cada vez.

E eles não são os únicos: atualizações automáticas de apps, acompanhamento dos locais para onde você dirige com frequência, e outras conveniências da nova versão ajudam a consumir mais bateria do que antes.

Pessoalmente, não me importo muito: configuro os recursos que quero usar, e aceito a ideia de que eles gastarão mais energia do que antes. Mas se eu estiver numa situação sem oportunidade de recarregar antes do dia seguinte, sempre acho interessante saber como diminuir o consumo para fazer a bateria do iPhone durar mais, e é isso que compartilharemos hoje.

Nosso primeiro passo é desativar os belos mas completamente dispensáveis efeitos visuais mais distintivos do iOS 7: os movimentos (paralaxe) dos ícones e alertas, e os interessantes papeis de parede animados.

Os movimentos da interface você pode desativar no ícone Ajustes do seu iPhone, clicando em Geral ➡ Acessibilidade ➡ Reduzir Movimento, e ativando a redução.

Já os papeis de parede animados você pode definir simplesmente selecionando um papel de parede que não seja animado ☺ No ícone Ajustes, clique em Imagens de Fundo e Brilho2 e selecione um papel de parede sem movimentação.

Os downloads automáticos de atualização no iOS 7 são uma conveniência e tanto, e também podem ser um recurso de segurança. Mas – adivinhe? – eles consomem alguma carga também, e quando você precisar fazer a bateria do iPhone durar mais, são um dos itens que podem ser desativados. No ícone Ajustes, é só ir em iTunes & App Store e desativar a opção Atualizações, no grupo Transferências Automáticas.

Tem outro tipo de atualização que é novidade do iOS 7 e que pode ser desativada para economizar bateria do iPhone: é a Atualização em 2º Plano, que permite aos apps continuar rodando3 quando você está usando outros. Desativar esse recurso pode fazer alguma falta, mas se você desejar, pode desativá-lo apenas para alguns apps. Para desativá-lo, seja no todo ou em parte, vá ao ícone Ajustes ➡ Geral ➡ Atualização em 2º Plano.

O mesmo vale para os serviços de localização, que não são uma novidade: eles consomem bastante bateria, e podem ser muito úteis em alguns apps, mas dispensáveis em outros. Em Ajustes ➡ Privacidade ➡ Serv. Localização você pode escolher quais apps podem ter o privilégio de ligar os transmissores e receptores de GPS e de rede para identificar onde você está.

Ainda nos serviços de localização você pode desativar um serviço específico que fica meio escondido: em Ajustes ➡ Privacidade ➡ Serv. Localização ➡ Locais Frequentes você pode desativar (temporariamente ou não) o grande bisbilhoteiro do iOS 7, que acompanha os locais que você visita com frequência.

Completando a fila, e isso vale para qualquer versão do iOS, se você quer que a bateria dure mais, não deve permitir que apps que acompanham a distância ou velocidade com que você se movimenta, ou o trajeto pelo qual você passa (tipicamente as de uso esportivo ou as de orientação veicular) permaneçam ativas quando não estiverem em uso, porque para realizar o trabalho delas elas consomem bem mais bateria do que a maioria das demais categorias.

Com tudo isso, você reduzirá o consumo sem precisar interferir em serviços básicos de smartphones, como 3G, Bluetooth, notificações, WiFi e a própria telefonia. Se precisar chegar a desativá-los, entretanto, eu tendo a fazê-lo na ordem em que os mencionei.

 
  1.  Ao menos para mim...

  2.  Pode ser um bom momento para também reduzir o brilho da tela, se você quiser *mesmo* que a bateria dure bem mais – mas lembre-se que você também pode fazê-lo pela nova Central de Controle.

  3.  Embora com restrições, apenas para atualizar conteúdo obtido da Internet ou localização.

VLC para Mac: nova versão traz suporte melhorado a MKV e a vídeos 4K

O download do VLC para Mac já está disponível na versão 2.1, com melhorias de desempenho e de suporte aos formatos anteriores, além da inclusão de novos formatos de vídeo e áudio.

VLC é o media player simples, rápido e poderoso, totalmente gratuito e open souce, que reproduz a maioria dos formatos sem precisar de pacotes de codecs: MPEG-2, DivX, H.264, MKV, WebM, WMV, MP3...

As novidades da versão 2.1 incluem melhorias presentes na versão para Mac, incluindo detalhes na interface, como a presença visível das opções de legendas e a possibilidade de personalizar o menu de exibição.

Como curiosidade, agora é possível exibir um vídeo no papel de parede do Desktop. Para completar, as opções de acessibilidade (incluindo VoiceOver) receberam mais atenção na nova versão no Mac.

Por baixo do capô as mudanças são maiores: o suporte a áudio recebeu mudanças profundas, com melhorias no desempenho e fidelidade da reprodução, suporte pleno a saídas surround, novos efeitos e suporte a novos formatos.

O que mais me interessou foi o vídeo: o VLC teve melhorias no suporte ao formato MKV, incluindo suporte a metadados de legendas e aprimoramento nas funções de avançar e retroceder. Além disso, o app agora está pronto para conteúdos Ultra-HD (o chamado "4K").

Como o app foi portado do OpenGL para o OpenGL ES, fica mais fácil suportar também a versão para iOS. Hoje a nova versão foi anunciada apenas para o Mac, mas a atualização para iPhone e iPad não deve tardar.

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