Cabo Lightning de iPhone segura bala que atingiria policial durante blitz na California

Durante uma blitz de trânsito, um motorista sacou uma arma e atirou contra os 2 policiais. Um deles foi ferido de raspão, a outra recebeu uma bala em sua coxa, mas ela não penetrou, pois foi parada pelo cabo Lightning que estava em seu bolso.

E há quem não goste de levar consigo o cabo do carregador... A blitz noturna em Inglewood, jurisdição da polícia de Los Angeles, foi interrompida pelo tiroteio iniciado por um motorista, contra o qual os 2 policiais presentes reagiram.

Mas ambos os policiais foram feridos, sendo que o primeiro levou um tiro de raspão e foi atendido por paramédicos no local, e a segunda levou um tiro na coxa que, apesar de não ter penetrado (graças ao cabo carregador do seu iPhone), transmitiu energia cinética suficiente para ferir a ponto de exigir hospitalização.

O Twitter da polícia de Los Angeles chamou o caso de “milagre”.

O atirador foi baleado pelos policiais e faleceu no hospital.

Pacotão de apps de produtividade para Macs a US$ 30 inclui KeyboardMaestro e Trickster

A nova edição do pacotão ProductiveMacs chegou trazendo 7 apps por US$ 30, sendo que 2 deles eu acredito que todo usuário produtivo deveria ter: o Keyboard Maestro e o Trickster.

Sozinho, o KeyboardMaestro normalmente custa US$ 36, então só ele já justifica comprar o pacote ProductiveMacs todo. O nome dele pode enganar: ele não é (só) um utilitário para definir ações comandadas pelo teclado, mas sim uma forma de programar sequências de operações a partir de eventos variados, tais como rodar certo app, plugar determinado pen drive, conectar a certa rede Wi-Fi ou… pressionar determinado conjunto de teclas.

No pacote está incluída a versão 6.x, a mais recente do KeyboardMaestro – e que não pode ser distribuída via Mac App Store, porque a comunicação com outros apps – que cria seus incríveis superpoderes que me dão grande aumento de produtividade – viola as regras de sandboxing definidas pela Apple. Leia também: “Produtividade no Mac: alguns motivos para experimentar o Keyboard Maestro 6”.

O outro app essencial para a produtividade e que está presente no pacote é o Trickster (leia: “Trickster: mais produtividade no Mac com acesso rápido a seus arquivos recentes”), cujo truque é dar acesso rápido aos documentos, arquivos, apps e outras categorias de objetos do sistema que você abriu nos últimos dias. Você pode esquecer onde eles estão, porque o Trickster lembrará. [Enquanto você não adquire o app, entretanto, uma parte interessante da funcionalidade dele pode ser oferecida gratuitamente com uma pasta inteligente bem configurada]

Os 2 apps acima eu considero essenciais para a produtividade, mas o pacote ainda oferece um terceiro na mesma linha: o Default Folder X, que já foi mais atualizado, mas ainda realiza um serviço interessante de manipular os diálogos de abrir e salvar arquivos para encontrar com facilidade as pastas nas quais você prefere armazenar os seus dados. E sozinho ele também custa mais do que o pacote todo, pois seu preço normal é US$ 35.

Outro app cujo preço isolado já justificaria a compra do pacotão ProductiveMacs é o FX Photo Studio Pro, que sozinho custa US$ 40. É um app para aplicação de efeitos, molduras e ajustes nas fotos, fácil de operar e bastante amplo: são mais de 170 efeitos e filtros, dezenas de bordas e molduras, interface intuitiva inclusive para integração a outros aplicativos (Aperture, iPhoto, Photoshop, Lightroom) e uma série de serviços on-line e redes sociais.

Os outros apps que completam esta edição do pacotão Productive Macs são o NoteBook, Vitamin-R e Numeric Notes.

Se você ainda não tem o KeyboardMaestro e o Trickster, recomendo muito! ProductiveMacs, US$ 29,99, oferta válida por tempo limitado.

Os dados demonstram: O videogame do futuro já está no seu bolso e em breve dominará a sala de estar

Os iPhones atuais já têm processamento da mesma categoria que a próxima geração de XBox e Playstation, muito mais jogos que eles – e que custam menos – e terão no Apple TV o aliado que falta para levar jogos à tela grande.

Kyle Richter é desenvolvedor de jogos e, ao longo das últimas versões do iOS e do sistema do Apple TV, vem efetuando medições que comprovam que a Apple está reduzindo cada vez mais a latência do AirPlay – o recurso que permite que a tela dos jogos do iPhone e do iPad seja exibida na TV, e cujo lag (latência) pouco atrapalha a exibição de vídeos e de músicas, mas – em versões de poucos meses atrás – já foi suficiente para arruinar a experiência de jogos interativos.

Não é mais o caso, e o próprio Kyle providenciou um vídeo que mostra ele jogando Infinity Blade II, Jetpack Joyride, Fieldrunners 2 e Hungry Shark: Evolution com o vídeo em um Apple TV, via AirPlay:

Claro que em um vídeo mostrando só a tela não dá para medir a latência (lag) dos controles, mas estou disposto a aceitar a avaliação dele de que estava suficientemente baixa. E, se continuar assim, vai se aproximar cada vez mais dos imperceptíveis 3 milissegundos que seriam o limite prático numa rede sem fio típica.

O argumento do Kyle é simples: as medições mostram que a cada versão do software do Apple TV o lag do AirPlay está menor, esse lag não atrapalha ao exibir vídeos e músicas, logo... a Apple está trabalhando ativamente para transformar o Apple TV em um capaz acessório para jogos executados no iPhone e no iPad.

O outro lado da equação nós já conhecemos: os controles de jogos acopláveis ao iPhone com suporte oficial no iOS anunciado desde o último WWDC, em junho.

Com um controle físico no qual possamos jogar sem ficar olhando para a telinha do iPhone, e um mecanismo de transmissão do vídeo sem lag para a TV, temos elementos suficientes para um videogame envolvente e que já esta nas mãos de milhões de usuários (já foram vendidos 700 milhões de dispositivos iOS).

A qualidade e profundidade dos melhores jogos para os consoles tradicionais ainda continua a ser superior, mas desenvolver uma próxima geração de jogos para iOS que tire proveito da nova CPU de 64 bits, dos novos sensores de movimento, da conectividade, do potencial de interação com o próprio aparelho e com a enorme quantidade de outros usuários parece bastante viável.

Recursos simples como iniciar uma partida na TV de casa e dar continuidade a ela na tela do próprio iPhone enquanto aguarda em uma sala de espera, ou jogar coletivamente na casa dos amigos com os personagens e recursos que você desenvolveu jogando sozinho em casa1, usando para isso um aparelho que já estaria naturalmente no seu bolso podem dar um impulso adicional.

A conclusão a que o Kyle chega não necessariamente precisa ser a sua (ou a minha...), mas os fatos que ele levanta são interessantes, assim como é interessante a ideia de parar tudo e ir jogar Jetpack Joyride meia horinha ali na TV da sala. Com licença.

Enquanto eu jogo, leia o artigo do Kyle: “Apple’s Game Console will Change the Living Room.”

 
  1.  E hoje já há alguns jogos que implementam isso, ainda que sem a ajuda de uma API facilitadora que pode estar em testes em algum laboratório secreto na California...

Dash: consulta expressa a documentação de linguagens, APIs e frameworks está pela metade do preço

O Dash é um navegador de documentação offline com funções avançadas de pesquisa, e também é um gerenciador inteligente de trechos de código.

Não é a mesma coisa que simplesmente fazer o download da documentação das suas ferramentas de desenvolvimento e consultá-las em uma pasta local no seu navegador web: o Dash as indexa em um banco de dados que permite realizar consultas complexas rapidamente.

Eu estava de olho no Dash há um bom tempo, porque acesso rápido à documentação de linguagens, APIs, IDEs e frameworks é essencial nas minhas tarefas de desenvolvimento, e quando se trata de rapidez, dificilmente alguma solução ganha do acesso local a documentos previamente carregados, que é, em essência, o que o Dash faz – de uma forma orientada a buscas, e com suporte também a vários recursos adicionais para desenvolvedores, incluindo o gerenciamento de uma coleção de trechos de código.

Mas eu não estava interessado a ponto de pagar o preço integral por ele, porque a utilidade dele não vale tanto assim para mim. Assim, quando vi que o Dash está pela metade do preço (pelos próximos 4 dias) via MacUpdate, concluí que a hora havia chegado – e já comprei o meu, pagando via PayPal (mas eles também aceitam cartão de crédito).

O Dash vem com suporte a mais de 80 coleções de documentação (lista acima), e você também pode gerar as suas.

Ele tem integração com o Alfred, Xcode, Eclipse, Quicksilver, Applescript e até com o vim e o emacs, entre outros. O Dash pode ainda ser programado para reagir a atalhos de teclado, a gestos no trackpad, e mais.

E é bem mais rápido do que pesquisar no Google. O que logo faz compensar o preço, se o seu tempo tem algum valor e se você consulta bastante a documentação.

Aproveite: Dash pela metade do preço, por tempo limitado. E se quiser experimentar antes de comprar, faça o download gratuito na Mac App Store e experimente. Mas não aceite os convites frequentes da versão gratuita/demo da Mac App Store para comprar, senão você vai pagar o preço integral, e não o da promoção 😃

Vídeos com legendas no Apple TV e iTunes: como fazer

Se você tem um vídeo e o arquivo da legenda dele, pode assisti-lo legendado no Apple TV ou iTunes, mas precisará combinar os 2 arquivos antes, em um procedimento simples.

Não há necessidade de procurar sites especializados em baixar vídeos legendados em português. Tendo o arquivo de vídeo e o da legenda no seu idioma preferido em mãos, o procedimento a seguir se encarrega de converter para deixar o seu filme ou seriado1 pronto para assistir com legenda na Apple TV.

Passo 1: ter em mãos o vídeo em um formato compatível com o iTunes. O iTunes é exigente e, se o seu vídeo é o resultado da conversão de um DVD que você comprou ou de um download de um episódio cuja trilha no DVD original está riscada, é possível que não esteja nos formatos aceitos2. Se for o caso, converta-o antes com o utilitário gratuito Smart Converter ou outro de sua preferência.

Passo 2: ter em mãos o arquivo da legenda. Obter a legenda certa pode ser complicado, porque às vezes há versões diferentes do mesmo vídeo, e a legenda feita para um pode ficar fora de sincronia com os outros. Há comunidades inteiras de usuários dedicados a criar esses arquivos que nos permitem fazer o download de legendas em português ou outros idiomas, e eu uso o app gratuito Subtitle Master para encontrar e baixar a legenda dos meus vídeos. É só arrastar o arquivo do vídeo para a janela do app e aguardar o download automático 😃

Passo 3: combinar o vídeo e a legenda em um mesmo arquivo. Quem se encarrega disso é o app gratuito Subler, que dispensa os longos procedimentos de conversão e, em poucos segundos, inclui a legenda no seu arquivo de vídeo, de uma forma que os dispositivos da Apple em geral conseguem interpretar.

A interface do Subler não é das mais óbvias, mas eu opero com ele assim: abro nele o arquivo de vídeo, aí arrasto o arquivo da legenda para a janela dele, confirmando os (meta)dados que ele exibe em um diálogo. Em seguida pressiono o botão de adicionar à fila3, marcado com uma seta verde na imagem acima. Aí, no menu do Subler, seleciono a opção Window | Show Queue e, na janela que se abre eu pressiono o botão Start. Aí é só aguardar enquanto ele trabalha.

Quando o Subler termina o trabalho dele, é só arrastar o arquivo de vídeo (já com a legenda embutida) para o iTunes, como você faria com qualquer outro vídeo. Quando estiver assistindo no Apple TV, para ter acesso ao menu de opções, incluindo legendas (de um vídeo em execução), pressione o botão central do controle remoto. E divirta-se!

Aproveite e leia também: Como organizar seriados no iTunes: guia ilustrado.

 
  1.  Convém falar com seu consultor jurídico para analisar se você está ou não autorizado a fazer isso, entretanto.

  2.  .mov, .m4v e .mp4 ou .mpeg4

  3.  Essa sequência inicial de passos pode ser repetida várias vezes, se você estiver convertendo mais de um vídeo

AppleScript e Automator: Mavericks chegou trazendo várias boas novidades

O AppleScript e o Automator receberam vários recursos legais com a chegada do OS X Mavericks: suporte a bibliotecas, geração de código assinado, redução da necessidade de uso de blocos tell, suporte a notificações e outros recursos que permitem automatizar ainda melhor as tarefas no Mac.

Scripts na nuvem: agora o Editor AppleScript e o Automator suportam gravar seus documentos e artefatos no iCloud, facilitando tê-los disponíveis em todos os Macs que você usa com a sua conta. Não custa sonhar: quem sabe um dia eles terão uso também nos nossos iPads e iPhones...

Suporte a notificações: chega de recorrer a utilitários externos: agora o suporte a notificações é nativo no AppleScript e no Automator, permitindo definir no código o título, subtítulo, texto e som da mensagem.

Suporte a Itens Falados: Se você ativar o suporte a Itens Falados, nas opções de Acessibilidade (Preferências do Sistema), será possível gravar seus AppleScripts como itens falados também, e aí executá-los ao dizer seus nomes.

... mais ou menos como aconteceu quando surgiu o suporte a Units na transição do Turbo Pascal 3 para o Turbo Pascal 4, em 1987

Com a disponibilização de código assinado e de suporte a bibliotecas AppleScript, minha expectativa é de que logo sejam lançadas dezenas de bibliotecas de funções de uso geral, mais ou menos como aconteceu quando surgiu o suporte a Units na transição do Turbo Pascal 3 para o Turbo Pascal 4, em 1987 😃

Scripts assinados: tanto no Editor AppleScript quanto no Automator existe agora uma opção de exportação, no menu Arquivo, que permite aos desenvolvedores que tenham se credenciado junto à Apple gerar uma versão assinada digitalmente dos seus scripts ou workflows. Isso não faz absolutamente nenhuma diferença para quem cria scripts para uso próprio mas, no caso de quem os faz para distribuir a outros usuários, permitirá que eles sejam executados sem ser barrados pelo GateKeeper alertando que eles procedem de um desenvolvedor não identificado.

Bibliotecas AppleScript: o AppleScript passa a contar com uma nova arquitetura de extensão, na forma de bibliotecas gravadas em “~/Library/Script Libraries” ou em outras localizações aceitas pelo sistema. As bibliotecas podem simplesmente definir funções, mas se o desenvolvedor desejar pode fazê-las até mesmo ter seus próprios dicionários. Elas são escritas em AppleScript puro ou em AppleScript/Objective C.

A cláusula “use”: mais um elemento para me fazer lembrar do Turbo Pascal 4, a cláusula “use” deve ser usada nas linhas iniciais do script e serve para importar todo o dicionário (funções, objetos, propriedades, etc.) de um app, biblioteca ou framework, que fica disponível globalmente para uso pelo script, sem ter de ficar criando hierarquias de comandos tell. Exemplos: use script "sound utilities", use framework "WebKit" ou use application "Safari" version "6.0". O use também pode ser empregado para exigir uma versão mínima do AppleScript: use AppleScript version "2.3.1".

O dilema da tecnologia: Mais segurança, menos conveniência

Até o Mountain Lion, apps e scripts que simulam o pressionamento do teclado, do mouse e outras automações de interação dependiam apenas de uma opção global que ativava, nas Preferências do Sistema, o acesso a disposivos assistivos.

Com a chegada do Mavericks e seus controles de segurança mais granulares, passa a ser necessário permitir o acesso separadamente aos scripts e apps1, por meio do item Acessibilidade, na aba Privacidade da opção “Segurança e Privacidade” das Preferências do Sistema. É bom, mas pode ser inconveniente. Ao menos o registro é oferecido automaticamente na primeira tentativa, e só é necessário para os scripts que simulem interação.

Esse complicador não é propriamente uma regressão, mas sim um compromisso necessário para que possa haver maior segurança no ambiente como um todo.

Mas o lançamento do OS X Mavericks veio acompanhado por uma regressão importante no suporte ao AppleScript, embora ela não esteja no sistema operacional em si: o suporte a automação nos aplicativos do iWork encolheu a ponto de quase desaparecer. É uma pena, ainda que imaginemos que seja um efeito da reescrita no Mac para equiparar com as versões para iOS e na web, e que talvez ele logo volte.

 
  1.  O mesmo vale, por exemplo, para apps como o TextExpander e o Keyboard Maestro.

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